Ministro Sergio Moro rebate Jean Wyllys sobre acusação de deixar o Brasil
Em nota, Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que acusação”não corresponde à realidade”
Em uma carta para seus companheiros de
partido, Wyllys afirmou que as ameaças à sua vida e à de sua família se
intensificaram no último ano. O documento diz que a Polícia Federal e o Estado brasileiro se calaram frente às denúncias.
De acordo com a pasta de Moro, a Polícia Federal instaurou diversos inquéritos para apurar ofensas e ameaças contra
Wyllys entre 2017 e 2018. As investigações, que ainda estão em
andamento, permitiram a identificação de Marcelo Valle Siqueira Mello. O
suspeito, membro do grupo “Homens Sanctos” usaria a identidade de
Emerson Setim para ofender o parlamentar.
A nota ainda repudia a conduta dos que
se valem do anonimato da internet para ameaçar qualquer pessoa, “em
especial por preconceitos odiosos”. Wyllys foi o primeiro parlamentar
assumidamente gay a defender a causa LGBT no Congresso Nacional.
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA NOTA:
“Nota do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre ameaças ao deputado federal Jean Wyllys
Ao longo de 2017 e 2018, foram
instaurados diversos inquéritos pela Policia Federal para apurar ofensas
e ameaças contra o deputado federal Jean Wyllys. As investigações estão
em andamento, mas já foi possível identificar um dos autores, Marcelo
Valle Silveira Mello, preso em 2018, membro do grupo autointitulado
“Homens Sanctos”, e que se servia da identidade de Emerson Setim para
fazer ameaças ao deputado.
O Ministério da Justiça e Segurança
Pública repudia a conduta dos que se servem do anonimato da internet
para covardemente ameaçar qualquer pessoa e em especial por preconceitos
odiosos.
Lamenta-se a decisão do deputado de
deixar o pais, mas não corresponde à realidade a afirmação de que há
omissão das autoridades constituídas.“
Fonte: www.msn.com
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