Polícia Federal investiga repasse de propina a diretores do Banco de Brasília (BRB)
A
Polícia Federal deflagrou hoje (29) operação para investigar esquema de
pagamento de propina a diretores e ex-diretores do Banco de Brasília
(BRB) em troca de investimentos em empreendimentos. De acordo com
investigadores, as negociações totalizaram R$ 16,5 milhões ao longo do
período em que os envolvidos estiverem à frente de setores estratégicos
do banco.
Entre os investigados estão o presidente licenciado do
BRB, Vasco Cunha Gonçalves, recém-nomeado para presidir o Banco do
Estado do Espírito Santo (Banestes), além dos diretores Financeiro e de
Relações com Investidores, Nilban de Melo Júnior, e de Serviços e
Produtos, Marco Aurélio Monteiro de Castro.
Em nota, o Ministério
Público Federal que está conduzindo o caso informou que são cumpridos
mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara da
Justiça Federal em Brasília. Ainda não há detalhes sobre locais e volume
de ações.
O esquema foi delatado pelos executivos da Odebrecht,
do corretor Lúcio Bolonha Funaro, operador de propinas para o MDB, e do
empresário Ricardo Siqueira Rodrigues. Rodrigues montou, em sociedade
com Paulo Renato, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) LSH
para captar dinheiro para o extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro,
atualmente conhecido como LSH Lifestyle, que teria sido um dos
investimentos beneficiados pelo grupo.
Agência Brasil
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