Em carta divulgada nesta quinta-feira, Cássio Cunha Lima se despede do Senado Federal
O
senador Cássio Cunha Lima (PSDB) divulgou uma carta nesta quinta-feira
(31), em tom de agradecimento e despedida após encerrar o ciclo de 32
anos de mandatos representativos. Cássio não conquistou a reeleição nas
eleições de 2018, ficando em 4º lugar entre os candidatos paraibanos
que disputavam uma vaga no Senado.
Na carta, Cássio destaca que
devido ao seu espírito público não precisará está ocupando nenhum cargo
representativo para servir a comunidade paraibana e que o processo
democrático ao qual está inserido precisa ser respeitado, já que através
dele o povo o colocou e o povo o tirou.
Confira a carta do Senador:
Hoje
concluo um ciclo de 32 anos de mandatos que me foram conferidos pelo
povo. O sentimento é de gratidão. A Deus, sempre em primeiro lugar, e ao
povo da Paraíba, de forma especial ao de Campina Grande.
Quem
tem espírito público, não precisa de mandato para servir à comunidade e
às pessoas. Continuarei servindo. Comecei a fazê-lo, antes mesmo do meu
primeiro mandato, na Assembléia Nacional Constituinte, sempre com
dedicação, seriedade, ética e honestidade.
Guardarei para
sempre a lição do meu pai, mestre, líder e amigo Ronaldo Cunha Lima, a
quem devo também um agradecimento todo especial extensivo a minha
família (tenho uma linda família) sempre tão solidária e presente nas
minhas lutas: política se faz como sacerdócio e não como negócio. E
assim a exerci.
Ajudei a milhões, milhões mesmo. Esse
sempre foi o meu objetivo na política: melhorar a vidas das pessoas.
Tratando-as com respeito, ouvindo-as com acuidade, sendo solidário no
limite das minhas possibilidades.
Em todos os mandatos
transformei vidas, me dedicando a elas com devoção sincera e respeito
verdadeiro. Sigo em frente, cabeça erguida, espinha ereta e o coração
tranquilo, parafraseando o poeta.
Tenho uma certeza: sou
muito grato pela honra que tive de representar nosso povo por todos
esses anos. E tenho uma convicção: ofereci o meu melhor nessa
representação. Passará algum tempo para se compreender, de forma plena,
este instante da vida nacional. A democracia é assim, o povo coloca, o
povo tira. Há de se respeitar sempre a soberania popular.
Por
fim, preservo sonhos, pelos quais continuarei lutando, qualquer que
seja minha trincheira de luta. Oportunidades iguais para as nossas
crianças, para que elas sejam donas do seu próprio destino. Zelo e
respeito com os idosos. Cuidado redobrado com os que mais precisam.
Que venha um tempo novo. Muito obrigado a todos e a cada um.
Cássio Cunha Lima
MaisPB
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