Casal suspeito de homicídio troca beijos durante apresentação em delegacia
Um
casal suspeito de matar um homem em março de 2018 foi preso e
apresentado pela polícia na manhã desta segunda-feira (14). Durante
coletiva de imprensa, Ítalo Amaral Pinho, 44, e Silvane Ribeiro da
Silva, 26, sorriram e trocaram carinhos e beijos. Em depoimento, o homem
confessou o crime.
De acordo com a Polícia Civil de Manaus-AM, o
casal é suspeito de participação no homicídio de um homem de 32 anos,
ocorrido no dia 23 de março de 2018. Além do casal, outras duas pessoas
suspeitas, um pastor e uma missionária, já foram presas.
Desde o
início, ainda em 2018, a investigação da Polícia Civil apontava que a
vítima teria um relacionamento amoroso com Silvane, apresentada nesta
segunda-feira, e a outra mulher já presa, uma missionária. Todos os
envolvidos no crime frequentavam a mesma igreja.
Conforme o
delegado-adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros
(Dehs), Charles Araújo, o crime foi passional e, agora com a prisão do
casal, o caso é considerado elucidado.
“Nas
primeiras apurações a gente já levantou que ele [vítima] teria sido
atraído para o local de oração, culto de alguns evangélicos, por duas
mulheres, as quais ele [vítima] teria envolvimento amoroso. Em abril,
prendemos o primeiro casal e, em depoimento, eles não negaram o crime e
colocaram a participação de forma ‘branda’. O outro casal, o de hoje,
localizamos em locais distintos”, explicou o delegado.
Para a
polícia, os suspeitos informaram que “não queriam matar a vítima, apenas
‘dar uma surra’ por conta do envolvimento dele com as duas mulheres”,
completou. O homem foi assassinado com golpes de arma branca. Ítalo
Pinho confessou a autoria do homicídio.
Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (14) na sede da Dehs, o casal sorriu e se beijou diante das câmeras.
Os
suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado. Após os
procedimentos cabíveis na unidade policial, por meio de um mandado de
prisão temporária, eles serão encaminhados para unidades prisionais do
Amazonas.
Fonte: Polêmica Paraíba - Publicado por: Amara Alcântara
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