Imprensa internacional critica discurso do presidente Jair Bolsonaro em Davos: 'Fiasco'
Nas redes sociais, jornalistas de diversos meios de comunicação, como o The Washington Post e o Le Monde, por exemplo, voltaram a comparar o chefe de estado brasileiro a Trump
© Arnd Wiegmann/Reuters
Os 15 minutos do discurso -
incluindo perguntas e respostas - do presidente do Brasil, Jair
Bolsonaro, não foram suficientes para a imprensa internacional que
acompanhava o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, nesta
terça-feira (22). Nas redes sociais, jornalistas de diversos meios de
comunicação, como o The Washington Post e o Le Monde, por exemplo,
voltaram a comparar o chefe de estado brasileiro a Donald Trump.
“O presidente brasileiro Bolsonaro falou por menos de 15
minutos. Grande fracasso. Ele tinha o mundo inteiro assistindo e sua
melhor linha era dizer às pessoas para irem de férias ao Brasil.
Bolsonaro é classificado como ‘Trump sul-americano’, mas ele parecia
morno", tuitou Heather Long, do The Washington Post.
Sylvie
Kauffmann, diretora editorial e colunista do Le Monde e colaboradora do
NY Times, escreveu, em francês, que o capitão da reserva não conseguiu
responder às perguntas de Klaus Schwab, fundador e presidente executivo
do Fórum Econômico Mundial. “Fiasco de Bolsonaro em Davos, incapaz de
responder concretamente às questões de Klaus Schwab. 15 min. de
generalidades”.
A
Reuters também se posicionou. Na manchete, o site evidenciou que o
presidente perdeu a chance de mostrar por que foi eleito. "Jair
Bolsonaro do Brasil joga fora o tapete de boas vindas para grandes
empresas e grandes investidores em #Davos”. O Financial Times não
polemizou e apenas estampou: “[De] Extrema direita, Bolsonaro procura
tranquilizar os céticos”. O jornal britânico The Guardian destacou:
“Jair Bolsonaro alarma ativistas do clima com discurso pró-negócios”.
Seguindo os passos de Trump
“O presidente brasileiro Bolsonaro em #Davos promete o manual
econômico de Trump no Brasil: ‘Vamos trabalhar para reduzir a carga
tributária, simplificar as regras para aqueles que desejam produzir e
tornar mais fácil para os empresários investir e criar empregos’”,
finalizou Heather Long, do Washington Post.
Notícias ao Minuto
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