Mais de 200 pessoas são presas e 65 ficam feridas em novo protesto em Paris
Movimento do "gilet jaune" critica aumento do combustível

© Reprodução/Twitter
A capital francesa, Paris,
foi palco neste sábado (1º) da terceira grande manifestação contra o
aumento do preço dos combustíveis, organizada pelo movimento "gilet
jaune" (coletes amarelos, na tradução). De acordo com agências
internacionais, pelo menos 205 pessoas foram detidas e outras 65 ficaram
feridas (11 das forças de segurança).
Os manifestantes, cerca de 5,5 mil, segundo o
primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, se reuniram durante a
manhã, na região da Avenida Champs-Elysees. Cinco mil agentes das forças
de segurança foram convocados para evitar episódios de violência como
os ocorridos nos protestos anteriores, onde duas pessoas morreram.
No
entanto, os manifestantes e os policiais entraram em confronto durante o
ato, que durou três horas. As forças francesas usaram gás de efeito
moral e canhões de água contra o público.
No restante do país também houve protestos. Calcula-se que 36 mil pessoas tenham saído às ruas.
O primeiro grande protesto do movimento "gilet jaune" ocorreu em 17
de novembro, contra o aumento do preço do combustível, principalmente do
diesel. O colete amarelo, item obrigatório para motoristas na França,
virou símbolo do descontentamento. No entanto, os manifestantes também
criticam as políticas sociais e econômicas do presidente Emmanuel
Macron, que prometeu revogar o reajuste do combustível.
(ANSA)
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