Em recado dado por interlocutor, ex-presidente Lula pede 'reorganização' a militantes
"Ele disse: diga à nossa militância que eu estou aqui, mas não arredo um milímetro na saúde; cabeça erguida, reorganização e vamos vencer, perdemos uma eleição mas não perdemos a guerra", disse Luiz Marinho

© Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Em uma mensagem
transmitida através do presidente estadual do PT em São Paulo, Luiz
Marinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na
Lava Jato, pediu reorganização da militância após a derrota eleitoral
do candidato à Presidência Fernando Haddad. No PT, integrantes do
partido admitem a dificuldade de mobilização da esquerda no governo do
presidente eleito, Jair Bolsonaro.
"Ele disse: diga à nossa militância que eu estou aqui, mas não
arredo um milímetro na saúde; cabeça erguida, reorganização e vamos
vencer, perdemos uma eleição mas não perdemos a guerra", disse Marinho,
em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do
Campo (SP), local onde Lula foi preso, em abril deste ano. No mesmo
evento, uma carta escrita pelo ex-presidente deve ser lida ainda na
noite desta segunda-feira, 10.
Gleisi
Após
o presidente eleito, Jair Bolsonaro, pedir um "voto de confiança" dos
que não o apoiaram na eleição, a presidente nacional do PT, Gleisi
Hoffmann, declarou que o País não ficará pacificado enquanto Lula
estiver preso.
No ato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Gleisi endureceu o tom
contra o governo Bolsonaro e fez novamente críticas ao ex-juiz Sérgio
Moro, que condenou Lula na Lava Jato e será o ministro da Justiça e
Segurança Pública a partir de janeiro. "A defesa de Lula é a defesa de
uma ideia, é a defesa de um projeto de um povo. E não haverá pacificação
do Brasil enquanto Luiz Inácio Lula da Silva estiver preso", discursou
Gleisi.
Notícias ao Minuto
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