Mulher é atacada por ex-companheiro bêbado

Homem invade loja e usa rodo para espancar mulher que não aceitou reatar casamento

Agressor foi liberado após pagar fiança em audiência de custódia. Vítima mora em Miracatu, no interior de São Paulo, e havia pedido separação há três meses.

Um homem foi liberado após pagamento de fiança poucas horas depois de ser preso em flagrante por agredir a ex-companheira no local de trabalho dela, em Miracatu, no interior de São Paulo. Uma cadeira, um capacete e até um rodo de limpeza foram usados para atacar a mulher que negou reatar o relacionamento com o carpinteiro. Segundo a polícia, o suspeito estava embriagado.

O crime aconteceu na loja de conveniência do posto de combustíveis onde a vítima trabalha e foi divulgado pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (13). O local do crime fica às margens da rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e também foi parcialmente destruído pelo homem durante o ataque de fúria.

A mulher, que prefere não se identificar, contou ao G1 que viveu por 11 anos com Bruno Ferreira da Silva, de 29 anos, e estava separada há três meses. O casal tem uma filha de cinco anos. "As agressões e ameaças, inclusive por mensagens no celular, me levaram a pedir a separação. Só que agora ele quer voltar e diz que eu tenho outra pessoa", disse.

Segundo a vítima, Ferreira aproveitou a distração do segurança da loja para atacá-la. "Ele foi pra cima de mim, me deu soco, bateu com a cadeira e o capacete no meu rosto e no braço. Até com um rodo que estava na loja ele me agrediu. Estou com as mãos e o nariz machucados. Nem os meninos [funcionários] conseguiram me ajudar", lembra.
Bêbado
O boletim de ocorrência registrado na Delegacia Sede de Miracatu aponta que o autor apresentava "sinais típicos de embriagues, tais como odor etílico, agitação e olhos avermelhados".

Além da prisão em flagrante, o delegado pediu a conversão em prisão preventiva e medidas protetivas de urgência, "nos termos da Lei Maria da Penha". O suspeito, no entanto, foi solto em audiência de custódia após pagamento de fiança no valor de meio salário mínimo. 

Fonte: Vale do Piancó Notícias com G1