Polícia do Rio de Janeiro cumpre mandados de prisão no caso Marielle Franco
Agentes estão em 15 endereços espalhados pelo Rio de Janeiro e em Juiz de Fora

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (13) ligados às mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, há nove meses sem solução. Agentes da Divisão de Homicídios estão atrás de 15 endereços, segundo a TV Globo.
A assessoria da Polícia Civil disse que ainda não tem a
confirmação da ação e que aguarda um posicionamento da delegacia.
Procurado, o delegado Giniton Lages, que comanda as investigações,
também não respondeu.
Segundo
a reportagem, os policiais estão em 15 endereços espalhados pelos
estados do Rio e de Minas Gerais: na zona oeste do Rio, em Nova Iguaçu
(Baixada Fluminense), Angra dos Reis (sul do estado), Petrópolis (região
serrana) e Juiz de Fora (MG).
Os mandados fariam parte de um
outro inquérito -o do caso Marielle ainda não foi concluído-, mas teriam
ligação com os assassinatos, que ocorreram em 14 de março no centro da
capital e completam nove meses nesta sexta-feira (14).
Marielle e
Anderson foram mortos no dia 14 de março. Desde então, autoridades
declararam que o caso estava perto do fim ao menos cinco vezes, mas
poucas informações concretas foram divulgadas. O que as provas indicam
até agora é que foi um crime calculado e sofisticado.
A principal
linha de investigação continua apontando para o vereador Marcello
Siciliano (PHS) como mandante do crime por supostas desavenças
com Marielle na zona oeste do Rio, o que ele nega desde o início. Há
outras linhas, porém, segundo inquérito de milhares de páginas
obtidas pela TV Globo e ainda não concluído.
O secretário de
Segurança do Rio, general Richard Nunes, chegou a dizer em entrevista
à Globonews que "não é um crime de ódio", que "a milícia, com toda
certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução" e que
"provavelmente" há políticos envolvidos.Já o delegado responsável pela
apuração, Giniton Lages, se limitou a responder à reportagem que a
equipe "está convicta de que o sigilo é medida fundamental
e inafastável para o sucesso das investigações".
Notícias ao Minuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário