domingo, 9 de dezembro de 2018

Marcola dá ordem para matar promotor se for transferido de presídio

Em carta, Marcola ameaça matar promotor caso seja transferido de São Paulo

Mensagens estavam com duas mulheres que foram presas após deixarem a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau


Em carta, Marcola ameaça matar promotor caso seja transferido de SP
De acordo com as mensagens, essas mortes devem ocorrer caso a transferência dos chefes da facção para presídios federais se concretizem nos próximos dias -entre eles o chefão do grupo, Marco Camacho, o Marcola.
O alvo principal do ataque seria o promotor Lincoln Gakiya, responsável por esse pedido, e que investiga há anos o crime organizado. O outro alvo seria um dos coordenadores da SAP na região de Presidente Venceslau, onde estão reunidos esses criminosos.
Uma das mensagens foi apreendida com a mulher do preso que divide cela com Marcola, o que leva as autoridades a acreditarem que partiu do próprio chefão do PCC essa ordem de ataque.
Segundo informações de pessoas ligadas ao promotor, Gakiya recebeu reforço de escolta desde a noite de sábado.
A Folha apurou que serviços de inteligência do governo paulista já tinham detectado ordem semelhante em conversas de presos do PCC.
O promotor pediu a transferência dos chefes da facção após um plano de resgate ser detectado pelo setor de inteligência da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) de São Paulo.
O pedido seria feito em conjunto com os secretários da Segurança, Mágino Alves Barbosa Filho, e da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Com o recuo da gestão Márcio França (PSB) nesse acordo, Lincoln acabou fazendo a solicitação sozinho e aguarda decisão da Justiça.
Pelo plano descoberto, a ideia dos criminosos era usar um exército de mercenários para arrebatar os presos dessa unidade, incluindo Marcola.
Em razão dele, a Polícia Militar enviou para Venceslau um grande aparato policial, incluindo tropas de elite, como Rota e COE (operações especiais).
Os detalhes desse possível resgate tornaram-se públicos pelo deputado federal e senador eleito Major Olímpio (PSL) que desde a semana passada também passou a andar sob escolta armada após descoberta de serviços de inteligência do governo também detectarem risco de ataque contra ele. 
Notícias ao Minuto com informações da Folhapress

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