Futuro ministro do governo Jair Bolsonaro quer limitar venda de bebidas alcoólicas
Osmar Terra, que ficará à frente da Cidadania, quer impor novas regras para o consumo de álcool no país
© Marcos Corrêa/PR
O deputado federal
Osmar Terra (MDB-RS), que será ministro da Cidadania no governo Jair
Bolsonaro, quer impor novas regras para o consumo de bebida alcoólica no
Brasil.
Em entrevista ao jornal “O Globo” publicada nesta sexta-feira
(21), ele, que tem 68 anos e é totalmente contra o uso de drogas,
incluindo bebidas alcoólicas, confirmou que está discutindo um projeto
para regular o horário de venda destes produtos no país. A ideia ganhou
força após uma visita que o futuro ministro fez a Islândia.
“Eles
têm circunstâncias diferentes. Não deixam expor bebidas alcoólicas em
nenhum lugar, têm um toque de recolher. Depois das 22h, jovens com menos
de 18 anos não podem andar sozinhos na rua. Claro que é uma realidade
bem diferente. Mas aqui, por exemplo, se reduzir o horário de venda de
bebidas alcoólicas em restaurante, em bar, é uma coisa que se pode
pensar. Podemos fazer junto com o Moro, na Justiça, uma política de
redução da violência”, começou Osmar Terra, antes de reafirmar que a
ideia é limitar o horário de venda de bebidas no Brasil.
“Sim. A
maior parte dos acidentes e mortes causadas por pessoas embriagadas
acontecem sempre depois da meia-noite. Acho que podemos colocar alguns
limites para venda de bebidas em lugares mais violentos. Não precisa ser
em todo o país. Dá para mapear a violência. Há lugares que têm mais
homicídios. A experiência de Diadema (SP) está publicada em livros.
Reduziu muito o número de homicídios. Era a cidade que mais tinha
homicídios em São Paulo e hoje é das que têm menos. A bebida ajuda, né.
Diadema colocou até meia-noite, uma da manhã o limite. Depois disso, não
se pode vender”, afirmou.
Segundo o futuro ministro, ele e Bolsonaro já conversam sobre o assunto.
“É,
a gente está conversando sobre isso. Um projeto integrado com a
Justiça. É um assunto que estamos discutindo, mas ainda não tomamos
nenhuma decisão a respeito”, acrescentou.
Notícias ao Minuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário