Fabrício Queiroz falta novamente e Flávio Bolsonaro poderá prestar depoimento ao Ministério Público
Ex-assessor do senador eleito foi internado para intervenção médica 'invasiva', dizem advogados
© Sergio Moraes / Reuters
O policial militar
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ), faltou nesta sexta-feira (21) ao segundo depoimento no
Ministério Público do Rio de Janeiro para explicar a movimentação
atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta.
A Promotoria afirmou que a
defesa do PM disse que ele "precisou ser internado na data de hoje, para
realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será
devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos
médicos".
O
MP-RJ afirmou que vai sugerir ao presidente da Alerj (Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro), André Ceciliano (PT), o comparecimento
de Flávio Bolsonaro no dia 10 de janeiro para prestar esclarecimento
sobre o caso. Os familiares de Queiroz e outros assessores de Flávio
Bolsonaro citados no relatório foram chamados a depor no dia 8.
Relatório
do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) apontou que
Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017
-entre depósitos, saques e transferências. O órgão considerou atípicos
os volumes e a forma com que as operações foram feitas.
Os dados
do relatório apontam coincidências entre as datas de pagamento de
salários da Alerj, depósitos em espécie na conta de Queiroz e saques em
dinheiro pelo policial militar.
Queiroz já havia faltado a depoimento na quarta-feira (19) a depoimento no Ministério Público em razão de "urgência médica".
O
Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal da
Procuradoria-Geral da Justiça investiga 21 deputados que tiveram o nome
citado em relatório do Coaf -entre eles Bolsonaro.
De acordo com o MP-RJ, alguns deputados procuraram o órgão para prestar esclarecimentos.
Notícias ao Minuto com informações da Folhapress
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