Delegado conta em detalhes como aconteceu o homicídio do ex-prefeito Alyson Azevedo
Já
está sendo velado o corpo do ex-prefeito da cidade de Baraúna, no
Curimataú da Paraíba, Alyson Azevedo, que foi assassinado por engano
pelo próprio pai, Adilson Azevedo, na noite de segunda-feira (12). A
fatalidade aconteceu quando ele tentava entrar na casa do pai para
averiguar as causas de uma fumaça que saia de dentro da casa.
De
acordo com o relato do Adilson ao delegado Jorge Luiz Almeida, na tarde
de hoje, Alyson decidiu arrombar o portão da casa depois que chamou
várias vezes pelo pai e não obteve resposta.
Após o arrombamento,
Adilson contou à polícia que se levantou e atirou imediatamente contra
Alyson, que foi ferido com um tiro no peito e morreu. Só após o disparo
ele descobriu que a pessoa era o próprio filho.
Alyson tinha 37
anos de idade. Ele governou Baraúna entre os anos de 2008 e 2016. Após a
notícia do falecimento, moradores da cidade ficaram abalados. O atual
prefeito da cidade, Manasses Dantas, decretou luto oficial de três dias.
Manasses informou à reportagem do programa Arapuan Verdade que o
velório de Alyson estava previsto para começar nesta terça à tarde. O enterro
será nesta quarta-feira à tarde, no cemitério da cidade.
Depoimento ao delegado
À
reportagem do Polêmica Paraíba, o delegado Jorge Luiz Almeida da Silva
da seccional de Picuí, responsável também por crimes cometidos em
Baraúna, disse que Adilson Azevedo, o pai, confirmou o que havia sido
levantado pela Polícia Civil no local.
Segundo
a versão de Adilson, ele teria ido dormir às 19h30 e foi acordado por
volta das 23h30 pela própria esposa, que o teria alertado sobre uma
pessoa que estava tentando entrar na residência do casal.
Após
ser acordado pela esposa, ele imediatamente teria pegado a arma e se
posicionado estrategicamente para atirar contra a pessoa que estava
entrando na residência, e fez o disparo. Só após o fato é que Adilson
percebeu que a pessoa atingida era o próprio filho.
“No decorrer
da investigação, vamos verificar exatamente o elemento subjetivo, se
houve intenção e culpa ou não, ou se teve outras circunstâncias que
exclui essas duas coisas’, explicou o delegado Jorge Luiz.
Fonte: Polêmica Paraíba - Publicado por: Gerlane Neto
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