Marido que escondeu corpo da cunhada após aborto mal sucedido tenta matar esposa depois que olhou mensagem de celular
Uma
mulher foi esfaqueada e amarrada pelo marido no último domingo (18) na casa
deles em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil,
Hugleice da Silva, de 35 anos, esfaqueou a mulher dele, Mayara Bianca
Barbosa Rodrigues, de 29 anos, depois que olhou mensagens no celular
dela.
O advogado dele disse que o cliente deve se apresentar à polícia nos próximos dias.
Mayara
sobreviveu e foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) ao Hospital Regional de Rondonópolis. O marido dela é
procurado, mas não foi encontrado até esta segunda-feira (19).
De
acordo com a Polícia Civil, Hugleice não teria gostado das mensagens
que encontrou no celular da mulher e passou a agredi-la. Mayara foi
esfaqueada em várias partes do corpo. Depois, o marido ainda a amarrou e
cortou o pescoço dela.
Hugleice deixou ela em casa, fugiu em um carro, modelo Pálio, e não foi mais encontrado.
Ainda
conforme a Polícia Civil, Mayara conseguiu se soltar, foi até a entrada
da residência e gritou por socorro. Ela foi socorrida pelo Samu e está
internada em estado grave.
O marido, ao fugir, levou o celular da vítima. Familiares da vítima disseram que Hugleice ainda mandou mensagens os ameaçando.
O caso será investigado pela Delegacia da Mulher de Rondonópolis.
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Crime em Mato Grosso do Sul
Hugleice
da Silva é acusado de prática de aborto e ocultação de cadáver de sua
cunhada, a estudante Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, em 2011 em
Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ele respondia pelo crime em liberdade.
Segundo
a família, Marielly desapareceu em Campo Grande no dia 21 de maio
daquele ano. O corpo dela foi encontrado em um canavial na cidade de
Sidrolândia, a 70 quilômetros da capital, no dia 11 de junho de 2011.
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Hugleice da Silva ao ser libertado do Instituto Penal de Campo Grande — Foto: Leandro Abreu/G1 MS
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O
cunhado de Marielly e um enfermeiro foram presos, suspeitos de
envolvimento na morte da jovem. Inicialmente, Silva negou que tivesse
qualquer relação com o caso, mas confessou que teve um relacionamento
com a garota e que a levou para abortar em Sidrolândia.
Hugleice Silva
disse que pegou o telefone do enfermeiro com um caminhoneiro e marcou
encontro na casa dele, em Sidrolândia. O cunhado de Marielly disse à
polícia que Gomes contou que o procedimento deu errado e a jovem morreu.
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