‘Deus me protegeu’, disse missionário antes de morrer após escapar de um primeiro ataque
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Foto: Sarah Prince/AP Photo |
John
Allen Chau, o missionário morto por membros de uma tribo isolada na
Ilha Sentinela do Norte, escreveu na véspera que “Deus me protegeu e
camuflou”, ao escapar de autoridades e sobreviver a um primeiro ataque.
O
jovem de 27 anos pagou a pescadores para que o levassem até o local, em
uma viagem proibida. Em anotações que deixou no barco, ele escreveu
“Deus me protegeu e me camuflou contra a guarda costeira e a marinha”.
Um
dia antes de morrer, Chau esteve na ilha e um menino tentou atingi-lo
com uma flecha, que acertou sua Bíblia. Ele então nadou de volta ao
barco dos pescadores, e só retornou na manhã seguinte, quando foi
atacado por outros aborígenes.
“Por que um garotinho teve que disparar (a flecha) em mim hoje?”, escreveu. “A voz aguda dele ainda ecoa na minha cabeça”.
De
acordo com a polícia indiana, as anotações deixadas por ele com os
pescadores confirmam que ele sabia que corria o risco de morrer ao
tentar contato com a tribo, que vive isolada há séculos e é extremamente
agressiva contra qualquer um que se aproxime.
“EU NÃO QUERO
MORRER. Seria mais esperto ir embora e deixar outra pessoa continuar.
Não, eu acho que não”, diz um trecho do que ele escreveu, divulgado por
jornais indianos. A autenticidade foi confirmada pela polícia.
Ao
jornal “Washington Post”, Lynda Adams-Chau, mãe do jovem, entregou
outras frases do filho. “Eu gritei ‘Meu nome é John, eu amo vocês e
Jesus ama vocês’”, ele escreveu, relatando a primeira tentativa de
contato, que terminou com a flecha disparada pelo menino.
G1
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