Presidente eleito, Jair Bolsonaro, admite ter 22 ministérios em seu governo
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| Valter Campanato/Agência Brasil | 
O
 presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (28) que poderá criar 
até 22 ministérios em seu governo, sete a mais do que os 15 previstos 
inicialmente. A última pasta, segundo ele, poderá ser o Ministério das 
Mulheres, a partir de um pedido da bancada feminina no Congresso 
Nacional. Atualmente, o governo tem 29 ministérios.
“Vai ser 
decidido [sobre a criação da pasta], houve um apelo por parte da bancada
 feminina, grande parte presente aqui”, afirmou, pouco antes de deixar o
 Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para retornar ao 
Rio de Janeiro.
De acordo com Onyx Lorezoni, futuro ministro-chefe
 da Casa Civil, a pasta reivindicada pela bancada feminina poderá ser a 
manutenção do atual Ministério dos Direitos Humanos, que cuida das 
políticas de igualdade racial, população LGBT e mulheres.
“[Queremos]
 um direitos humanos de verdade, não esse que está aí, que não tem 
qualquer eco na sociedade brasileira”, disse Bolsonaro, ao se referir à 
possibilidade de manutenção da pasta.
Até agora, incluindo Banco 
Central e Advocacia Geral da União (AGU), foram anunciados 19 
ministérios do futuro governo. Ainda faltam as indicações para o Meio 
Ambiente e Minas e Energia. Segundo o presidente eleito, os nomes serão 
anunciados na semana que vem.
“A semana que vem sai os demais 
ministérios”, disse. Segundo ele, para o Meio Ambiente, a demora no 
anúncio se deve a conversas e acertos, e citou a indicação de um 
terceiro nome nos últimos dias, que ele está avaliando.
De acordo 
com Onyx Lorenzoni, quando fora aprovada a independência do Banco 
Central, o órgão não terá mais status de ministério. Sobre a AGU, o 
governo ainda poderá avaliar se manterá o status de primeiro escalão, 
como ocorre hoje.
Agência Brasil 

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