Facebook e Twitter dizem ao TSE que Bolsonaro não pagou por impulsionamento
O
Facebook e o Twitter informaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
que as páginas oficiais do presidente eleito Jair Bolsonaro não
contrataram o impulsionamento de mensagens durante a campanha eleitoral,
entre 16 de agosto e 28 de outubro. A Google Brasil informou ainda que a
campanha de Bolsonaro gastou R$ 1 mil com propaganda eleitoral, pagos
pelo PSL.
No comunicado enviado ao
TSE, o Facebook informou que o impulsionamento também não foi contratado
no Instagram, plataforma controlada pelo Facebook Brasil. Também
notificado, o WhatsApp ainda não respondeu.
As
informações foram encaminhadas pelas plataformas ao relator da
prestação de contas de Bolsonaro no TSE, ministro Luís Roberto Barroso,
que por meio da área responsável do tribunal notificou as empresas “com o
objetivo de identificar a contratação de impulsionamento de conteúdos
na rede mundial de computadores em favor do candidato eleito à
Presidência da República”.
Neste ano,
pela primeira vez, foi permitido e regulamentado o impulsionamento de
conteúdos para campanhas eleitorais. A regras preveem que esse tipo de
serviço somente pode ser contratado por partidos, coligações e
candidatos. O gasto deve ser identificado na prestação de contas.
Mensagens impulsionadas por apoiadores não foram permitidas.
Em
outubro, o TSE abriu ações de investigação judicial eleitoral (aijes)
para apurar informações, publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, de
que empresários contrataram o envio de mensagens em massa via WhatsApp
para beneficiar Bolsonaro. A campanha nega conhecimento. Caso
comprovada, a prática pode vir a caracterizar doação de campanha não
declarada.
Fonte: MetroJornal
Nenhum comentário:
Postar um comentário