quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Bilhões foram gastos dos cofres públicos em 'projetos fúteis'

Petrobras doou R$ 1.631.121.367,85 (bilhões) para a Lei Rouanet, dentre eles, a Parada Gay



A Petrobrás novamente se envolveu em uma grande polêmica, segundo o site da Versalic (site de controles e transparência da Lei Rouanet) a empresa de petróleo doou cerca de R$ 1.631.121.367,85 bilhões de reais para os projetos “culturais” voltados a lei. Recentemente foram liberados alguns milhões de reais para uma festa de um dia visando “combater a homofobia e a adversidade”, a festa conhecida como “Parada Gay”. A lei também liberou em torno de 118 milhões de reais para o Carnaval brasileiro.
A Lei possibilitou que a Turnê Luan Santana "Nosso Tempo É Hoje Parte II" fosse paga com dinheiro público com a somatória de R$ 4,1 MILHÕES com a justificativa de “promover acesso a entretenimento musical de qualidade”, “difundir as raízes sertanejas enquanto manifestação cultural e artística a partir da música romântica”, “democratizar a cultura” e “gerar um ambiente diferenciado com atmosfera especial para o público”, o Ministério da Cultura aprovou em 2014 o incentivo de R$ 4,1 milhões para a realização da turnê “Nosso Tempo É Hoje Parte II”, de Luan Santana. O sertanejo, que costuma receber o cachê de R$ 300 mil por apresentação, fez cerca de 15 shows em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Londrina, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo com o apoio da Lei Rouanet.
Mais um milhão de reais foi liberado pela mesma lei, para Tico Santa Cruz, a banda Detonautas também já buscou apoio na Lei Rouanet. Em 2013, o Ministério da Cultura aprovou a verba de R$ 1.086.214,40 para incentivar a realização de uma turnê em 25 cidades brasileiras. Apesar da aprovação do governo, nenhuma empresa demonstrou interesse em captar tamanha quantia a uma banda .
Petrobrás doou R$ 1.631.121.367,85 (bilhões) para a Lei Rouanet, dentre eles a Parada Gay
Em outra oportunidade mais de meio milhão de reais foi liberado para o MC Guimê, famoso pelo funk ostentação, foi autorizado a captar R$ 516 mil para a produção de um DVD ao vivo em 2015. O projeto tinha como o objetivo produzir três mil discos, dos quais 80% seriam vendidos pelo preço de R$ 29. Da apresentação musical, 40% dos ingressos seriam distribuídos gratuitamente e 40% vendidos pelo preço de R$ 50. O restante deveria ser dividido entre os patrocinadores e a população de baixa renda.
Há muitos outros casos revoltantes, onde fora liberado em torno de 6 milhões de reais para o show da Cláudia Leite dentre outros artistas de qualidade duvidosa; tal lei sem dúvida imprime o que há de mais abominável e execrável dentre os absurdos cometidos no Brasil. Em uma nação onde pessoas ficam nas filas de hospitais, não é admissível que gastem bilhões dos cofres públicos em projetos tão absolutamente fúteis.
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Fonte: Jornal do País - www.hojenoticias.com.br

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