Alvo da Operação Lava Jato, advogado tentou se livrar de dinheiro jogando na privada
O
advogado Mateus de Moura Lima Gomes, preso na Operação Capitu,
deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (9), jogou
dinheiro na privada quando os agentes chegaram em sua casa no condomínio
Vale do Sereno, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. De acordo com a PF, ele tentou se desfazer de cerca de R$ 3
mil. Gomes foi diretor vice-presidente da Companhia Energética de Minas
Gerais (Cemig).
Além do advogado, o vice-governador de Minas
Gerais, Antonio Andrade (MDB), o empresário Joesley Batista, dono da
JBS, e mais 14 foram presos nesta sexta-feira. A operação que
investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura
durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ao
todo, são 19 mandados de prisão temporária (válida por 5 dias), um
deles contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB), que está
preso no Paraná.
A PF cumpriu ainda, segundo os delegados Rodrigo
Morais e Mário Velloso, 63 mandados de busca e apreensão no Distrito
Federal e em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato
Grosso.
Um dos mandados foi cumprido na casa do vice-prefeito de
João Pessoa, Manoel Júnior (MDB), que foi relator de uma medida
provisória em 2014 que teria beneficiado a JBS. A casa do prefeito de
Araraquara, Edinho Silva (PT), ex-ministro de Dilma, também foi alvo da
Operação Capitu.
G1
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