Pastor evangélico é preso ao furar banheiros químicos para espiar mulheres
O
homem de 41 anos, preso ao ser flagrado furando banheiros químicos para
espiar mulheres no Distrito Federal, é pastor evangélico.
O
religioso foi detido no domingo (14), após denúncias de testemunhas que
passavam pelo Parque da Cidade. Ele carregava uma serra manual, uma
faca grande, um maçarico e um tubo de combustível.
De
acordo a Polícia Civil, além da tentativa de espionar mulheres ele
tentou forçar a porta de um banheiro químico ocupado por uma mulher. O
caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.
Ainda detido
Até
as 12h desta terça-feira (16), o pastor continuava preso, aguardando a
audiência de custódia. Ele vai responder na Justiça pelos crimes de
importunação sexual e dano. Juntas, as penas podem chegar a cinco anos e
meio de prisão.
O G1 tentou
contato com a igreja na qual o pastor congrega, mas não teve resposta
até a última atualização desta reportagem. Ele ainda não designou um
advogado de defesa.
Pena mais rígida
A lei
que tipifica crimes de importunação sexual entrou em vigor em 24 de
setembro. Só nos primeiros 15 dias de vigência, o Distrito Federal
registrou cinco crimes com essa denominação.
Antes,
a importunação ofensiva ao pudor era apenas uma “contravenção”, ou
seja, um crime de menor potencial ofensivo. Com isso, a única pena
prevista era de multa. Agora, o crime prevê penas de 1 a 5 anos de
prisão, e e é inafiançável.
O
texto também aumentou as penas nos casos de estupro coletivo, quando
cometido por duas ou mais pessoas. Divulgação de imagens de estupro,
cenas de nudez, sexo ou pornografia, sem o consentimento da vítima,
também é passível de detenção.
MaisPB com G1
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