Fernando Haddad diz que informação equivocada foi do compositor que foi torturado
Haddad se referiu ao relato feito no sábado (20) pelo cantor Geraldo Azevedo, que disse que foi preso e torturado durante o regime militar

© REUTERS
O candidato Fernando Haddad
(PT) negou ter dado informação equivocada quando declarou na manhã desta
terça (23) que o general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, foi um
torturador.
"Quem deu informação equivocada não fui eu, foi o compositor
que foi torturado, você deveria respeitá-lo", disse ele à reportagem
após se reunir com o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.
Mais
cedo, em sabatina dos jornais O Globo e Valor Econômico e da revista
Época, o presidenciável disse que o general foi um torturador na época
da ditadura militar brasileira, que vigorou de 1964 a 1989.
Haddad
se referiu ao relato feito no sábado (20) pelo cantor Geraldo Azevedo,
que disse em show na Bahia que foi preso e torturado durante o regime
militar. Azevedo afirmou que Mourão era um dos torturadores do local
onde ele ficou encarcerado por 41 dias.
O cantor pernambucano,
contudo, foi preso em 1969 e o hoje general da reserva Mourão só
ingressou no Exército em 1972. Posteriormente, o artista emitiu nota
reconhecendo que pode ter se confundido e pedindo desculpas pelo
transtorno.
Segundo a assessoria do presidenciável, o compositor também ligou para pedir desculpas.
Mourão ameaçou processar o petista. "O cara solta uma mentira num
lugar e o Haddad compra. Como é que você pode ser presidente do Brasil
uma pessoa que não distingue o verdadeiro do falso?", disse.
Notícias ao Minuto
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