PT e PSL são os que mais elegeram deputados federais para Câmara para os próximos quatro anos
Os
partidos PT e PSL foram os que mais elegeram deputados federais para a
Câmara para os próximos quatro anos. O MDB, que durante os últimos anos
foi a maior bancada da Casa, perdeu espaço, enquanto o Partido Novo
conquistou mais cadeiras. O levantamento foi feito pela Câmara dos
Deputados.
Se em 2014, o PT cujo candidato disputada o segundo
turno das eleições presidenciais, Fernando Haddad, elegeu 69 deputados,
desta vez foram 56 deputados. O PSL, legenda do também candidato Jair
Bolsonaro, saltou de um deputado eleito, há quatro anos, para 52.
O
MDB, que tradicionalmente integra a Presidência da Câmara e do Senado,
caiu para quase metade em tamanho. Em 2014, foram eleitos 65 deputados,
agora serão 34 parlamentares. O Partido Novo, que lançou o empresário
João Amoêdo à Presidência, conseguiu oito deputados.
Legendas
No
total, serão 30 legendas com representação na Câmara. O tamanho das
bancadas é importante para que os deputados sejam indicados para funções
específicas e relevantes no funcionamento do Parlamento.
Pelo
Regimento Interno da Câmara e negociações, o maior partido ou bloco tem
peso na escolha dos da Presidência da Casa e para ocupar o comando de
comissões de maior destaque, como a de Constituição e Justiça e a de
Finanças e Tributação.
Posse
Os deputados tomam posse em
fevereiro de 2019. Até lá, há negociações sobre cargos federais e
estaduais, assim como a possibilidade de mudanças de partidos políticos.
De
acordo com o levantamento da Câmara, a renovação foi elevada. Em Mato
Grosso e no Distrito Federal, apenas uma em oito cadeiras é de deputados
reeleitos. Erika Kokay (PT) foi reeleita pelo DF e Carlos Bezerra (MDB)
por MT. Os demais são novatos na Câmara dos Deputados.
O Piauí,
por outro lado, reelegeu sete dos dez deputados federais de sua bancada.
O Rio Grande do Sul reelegeu a maior parte da bancada: 19 foram
reeleitos e 12 são novatos.
Os resultados finais deste domingo
poderão ser alterados em decorrência de eventuais recursos decididos
pela Justiça Eleitoral. O Judiciário analisa ações sobre abuso do poder
econômico e político nas eleições, cumprimento de critérios para assumir
o cargo e o atendimento dos requisitos da Lei da Ficha Limpa.
Agência Brasil
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