Jair Bolsonaro visitará Chile em primeira viagem como presidente eleito
AFP / MAURO PIMENTEL
O
Chile será o primeiro país que o presidente eleito brasileiro, Jair
Bolsonaro, visitará depois de vencer o segundo turno das eleições, neste
domingo, confirmou nesta segunda-feira à imprensa chilena Onyx
Lorenzoni, seu futuro chefe de gabinete.
Bolsonaro, que ainda se
recupera de uma facada que sofreu durante a campanha eleitoral, já
determinou os primeiros países que visitará depois de se tornar
presidente eleito do Brasil ao derrotar Fernando Haddad no segundo
turno.
“Depois de se recuperar da cirurgia, o presidente Bolsonaro
vai primeiro para o Chile, depois aos Estados Unidos”, afirmou
Lorenzoni ao canal 24 horas do Chile.
“Este é um compromisso que o
presidente (Bolsonaro) assumiu com o presidente (Sebastián) Piñera”,
acrescentou Lorenzoni, que não informou a data da visita.
O
anúncio é feito depois que o governo de Piñera admitiu ter feito contato
com a equipe de Bolsonaro antes do segundo turno. Representantes dos
partidos de direita que apoiam o governo de Piñera também visitaram o
ultraconservador brasileiro.
“O presidente Piñera é um aliado e esperamos fortalecer os laços”, disse Lorenzoni à rede CNNChile.
Piñera
foi um dos primeiros líderes da região a parabenizar a vitória de
Bolsonaro com uma mensagem nas redes sociais, na qual o convidou para
visitar o Chile.
“Claro que ele me confirmou que visitaria o
Chile. Acredito que sua primeira viagem fora do Brasil será ao Chile e
depois provavelmente aos Estados Unidos”, afirmou Piñera, consultado por
jornalistas chilenos.
Segundo ele, os dois tiveram “uma longa, franca e muito útil conversa” telefônica.
Aproveitando a ocasião, Piñera voltou a parabenizar Bolsonaro por sua “grande vitória eleitoral”.
“Parabenizei-o
por um ato democrático da sociedade brasileira que foi impecável (…) e
também o parabenizei pelo grande triunfo eleitoral: ele conseguiu mais
de 55% dos votos, ou seja, uma grande maioria”.
Antes de sua
eleição, Bolsonaro expressou sua admiração por Piñera e sua intenção de
trabalhar em conjunto pelo “progresso” do Brasil e do Chile.
AFP
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