No dia da cachaça, conheça museu da popular bebida brasileira apreciada pelos quatro cantos do país
Na
mineiridade de sabores, a cachaça carrega aromas, identidades e
tradição. Entre fazendas e alambiques, a bebida se funde com a história
brasileira. Há mais de quatro séculos, a “marvada” é apreciada pelos
quatro cantos do país e influencia a cultura e a gastronomia. Em
Salinas, na região Norte de Minas Gerais, um museu de mais de 13 mil m²
faz uma viagem ao universo da bebida.
Fachada do Museu da Cachaça em Salinas / Divulgação |
Com nove salas, o espaço retrata a
importância da cachaça para a economia e a identidade de diversas
regiões mineiras, além dos métodos artesanais de produção e a história
do produto. “A principal atração é a Sala das Garrafas, que chama a
atenção do público. São nove metros de altura com mais de 2,2 mil
garrafas de 54 rótulos. O museu abre de quarta-feira a domingo e no
final os visitantes podem apreciar a bebida ou comprar produtos. Todos
eles têm o selo de garantia”, diz Cecília Sarmento, diretora do museu.
Outro espaço do museu é dedicado
especialmente aos aromas da bebida. Através de calhas, os visitantes são
atraídos pelo olfato e as sensações. No mesmo espaço, equipamentos
históricos mostram como era a armazenada a cachaça: um alambique de
cobre, datado de 1950, além de uma caixa de madeira usada no século 19
para envelhecer a bebida.
De volta ao passado, a Sala dos Engenhos
retrata um engenho de cana-de-açúcar inteiramente em madeira. Principal
meio de transporte dos séculos passados, o carro de boi também tem seu
espaço garantido. Por fim, há obras de pintores franceses, biblioteca,
restaurante e brinquedoteca.
O Museu da Cachaça de Salinas fica na avenida Antônio Carlos, 1250. Mais informações sobre o espaço estão disponíveis na página do museu.
Engenho em madeira do século XIX / Divulgação |
Circuito da cachaça
Além de Salinas, as cidades de Taiobeiras,
Rubelita, Fruta de Leite e Indaiabira, responsáveis por produzir mais
de 70 rótulos da bebida, fazem parte do Circuito da Cachaça. Conhecida
mundialmente pelos sabores especiais, a região atrai milhares de
turistas todos os anos. “Por conta do solo e do nosso clima típico do
semiárido, a cana dá o diferencial ao produto final”, diz Cecília
Sarmento.
MetroJornal - Por Lucas Morais - Metro Belo Horizonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário