Candidatos ao Governo do Estado criticam ataque ao PB-1, em João Pessoa
Presídio PB1, em João Pessoa |
Os
candidatos ao Governo do Estado, Lucélio Cartaxo (PV), Zé Maranhão
(MDB) e Tárcio Teixeira (PSOL), emitiram nota nesta segunda-feira (10)
criticando a atuação da gestão estadual em relação à segurança de
presídios, após o ocorrido no PB-1, em João Pessoa, que foi explodido
durante a madrugada.
Maranhão afirmou que o ato demonstrou a
insegurança na Paraíba. “A Paraíba mais uma vez acordou com medo. O
barulho dos bandidos mostrou a nossa insegurança. Temos que recuperar a
autoridade do estado. O que eles vão invadir agora? O Palácio da
Justiça? O Palácio da Redenção? Quando o bandido não tem medo do estado,
quem protege o cidadão? Eu vou mudar esse cenário, restaurar a
autoridade do Estado e garantir a sua segurança”, disse.
Lucélio
Cartaxo criticou a política de segurança do Estado. “A Segurança Pública
parece ter entrado em colapso. A atual política do governo para o
setor, infelizmente, fracassou. Não adianta tentar brigar com a
realidade. Ela está diante de nós, na explosão de caixas eletrônicos,
assaltos, assassinatos até de agentes públicos de segurança, guerra
entre facções criminosas. As famílias paraibanas estão vivendo no estado
do medo. Temos um governo despreparado para enfrentar um problema tão
grave, que ameaça vidas. E já são tantas perdidas, erros irreparáveis.
Ninguém pode se omitir frente a uma situação como esta. Enquanto a atual
gestão estadual continuar insistindo em apresentar números, em lugar de
trabalho eficiente, não será possível recuperar a tranquilidade de
paraibanos e paraibanas”, afirmou em nota.
Já Tárcio Teixeira
disse que o fato leva o Estado a estampar manchetes policiais em todo
Brasil. “Mais uma vez nossa Paraíba nacionalmente nas páginas policiais.
Agentes penitenciários e policiais militares sem munição para enfrentar
o ataque dessa madrugada. Falta de inteligência para prevenir o ataque
ao presídio de segurança máxima. Estou em Pedras de Fogo, em meio a
fuga em massa de um presídio de segurança máxima, e não passei por
nenhuma blitz, divisas absolutamente abertas. Uma vergonha o que estamos
vivendo na insegurança da Paraíba”, destaca.
MaisPB
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