Ex-governador Beto Richa e esposa são presos pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira
Em
mais uma ação da Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou nesta
terça-feira (11) a Operação Piloto na Bahia, em São Paulo e no Paraná. O
objetivo é investigar o envolvimento de funcionários públicos e
empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação
para obras na rodovia estadual PR-323.
Cerca de 180 policiais
federais cumprem 36 ordens judiciais de busca e apreensão, de prisão
preventiva e também prisão temporária em Salvador, São Paulo,
Lupianópolis, Colombo e Curitiba – estas três últimas cidades no Paraná.
Eles apuram denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e
lavagem de dinheiro. Um dos alvos da operação é o ex-governador do
Paraná e candidato ao Senado Beto Richa.
As irregularidades teriam
ocorrido em 2014 e envolvem o chamado Setor de Operações Estruturadas
do Grupo Odebrecht para beneficiar agentes públicos e privados no
Paraná.
Em contrapartida, a construtora seria favorecida no
processo de licitação para duplicação, manutenção e operação da rodovia
estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.
O nome de
Operação Piloto remete ao codinome atribuído pelo Grupo Odebrecht em
seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigados nesta
ação policial. Os detidos serão conduzidos à Superintendência da Polícia
Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Operação da Gaeco
Em
outra operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco), também deflagrada na manhã de hoje, os policiais
cumpriram mandados de prisão em uma investigação sobre o programa
Patrulha Rural. Entre os presos está Beto Richa e a mulher Fernanda.
Agência Brasil
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