Morre na noite deste sábado, aos 89 anos, a cantora e "Rainha do Rádio" Ângela Maria
Cantora estava internada há 37 dias nos Hospital Santa Maggiore, em São Paulo
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Ângela Maria estava há 34 dias no hospital Santa Maggiore, em São Paulo |
Thiago Duran/AgNews
Morreu, na noite de sábado (29), a cantora Ângela Maria, intérprete de sucessos da música brasileira como Babalu e Ave Maria do Morro.
Segundo Daniel D’Angelo, marido da cantora, ela estava há 34 dias no
hospital Santa Maggiore, em São Paulo. O velório está marcado para às
10h, no Cemitério Congonhas, em Vila Sofia, São Paulo.
Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha, nasceu em 13 de
maio de 1929 em Macaé, no distrito Conceição de Macabu, localizado no
Rio de Janeiro. Filha de uma dona de casa e de um pastor evangélico, foi
no coral da igreja que Ângela deu seus primeiros passos em direção à
carreira musical. Na juventude, chegou a trabalhar em uma fábrica de
lâmpadas e em uma indústria de tecidos.
Como sonhava em cantar no rádio, adotou o nome artístico para
participar dos programas de calouros e não ser reconhecida pelos
familiares, que desaprovavam suas aspirações artísticas.
Devido à sua intensa atuação no rádio na década de 1950, foi nomeada
"Rainha do Rádio" em 1954 através de um concurso popular. No mesmo ano,
estreou no cinema com o filme Rua Sem Sol, de Alex Viany.
Apelidada ‘Sapoti’ pelo ex-presidente Getúlio Vargas, Ângela foi
considerada a cantora mais popular do Brasil na década de 1950 e serviu
de inspiração para intérpretes como Elis Regina. Na década de 1960, um
de seus grandes sucessos foi a canção Gente Humilde.
Em maio deste ano, a cantora reuniu fãs de todas as idades no Rio de Janeiro durante a turnê Ângela Maria e as Canções de Roberto e Erasmo. Para homenagear seus 70 anos de carreira, foi lançado o musical Lady Crooner, em no Teatro Carlos Gomes, no centro do Rio de Janeiro.
Nayara Fernandes, Do R7
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