Um sujo falando do mal lavado: O ponto em que PT e Jair Bolsonaro são farinha do mesmo saco
Ditadura é ditadura. De esquerda (em Cuba) ou de direita (no Brasil). Nesse ponto, PT e PSL se assemelham |
Estamos
à beira de um abismo. O Brasil corre um sério risco de conviver com o
autoritarismo a partir de 2019. Em matéria de apreço a regime de exceção
e de privação de liberdades, as duas candidaturas que perigam vencer as
eleições estão na base do ditado consagrado na canção do paraibano
Antônio Barros: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
O
candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem declarada simpatia pela Ditadura
Militar no Brasil. Bolsonaro tem um discurso pra lá de ameno com os
excessos, as torturas e as mortes perpetradas pelos militares na
‘guerra’ estabelecida contra o comunismo. Algo inaceitável até mesmo na
tentativa de contextualização do conturbado período.
Militar da
reserva, decerto se sente constrangindo de combater as barbaridades do
passado patrocinadas pela sua corporação e compelido e defender sua
farda.
Apesar de pegar esse gancho para diminuir a candidatura de
Bolsonaro e pichá-lo de autoritário, o PT – de Fernando Haddad – nutre
conivência pública e apoia à ditadura de Cuba – um regime (desde 1959)
esdrúxulo passado de irmão para irmão, onde cidadãos não escolhem
presidente, são presos apenas por discordarem do modelo autocrático de
governo, não há liberdade de imprensa e o povo vive na miséria.
Se
fosse pouco, o petismo age com solidariedade e certa admiração ao
regime chavista imposto na Venezuela, agora ampliado com Nicolás Maduro,
que levou o País à bancarrotas e venezuelanos a buscarem asilo em
outras nações, correndo da repressão e da fome.
Assim como
Bolsonaro com a ditadura brasileira, não há da parte do PT uma
declaração, uma repreensão, uma discordância, uma palavra sequer de
repulsa a governos que sufocam oposições à base da força, que prendem
opositores, que castram o processo democrático e que humilham seus
patriotas.
Ditadura é ditadura. De esquerda (em Cuba) ou de direita (no Brasil).
Tem mais um ponto comum: à qualquer notícia negativa, ataques pesados à imprensa, sempre responsabilizada por conspirações.
Nesses
aspectos, há irônicas semelhanças entre as candidaturas que polarizam
nosso processo eleitoral. E, quando se criticam mutuamente pelas
posturas alinhadas à práticas ditatoriais, estão caindo noutro velho
dito popular, sempre invocado pela sábia dona Nuita, minha avó: “É um
sujo falando do mal lavado”!
MaisPB - Por Heron Cid
MaisPB - Por Heron Cid
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