Complexo penitenciário PB1, em João Pessoa, já foi alvo de rebelião e tumultos
Presídio PB1 |
Cenário
da fuga de 105 detentos na madrugada desta segunda-feira (10), o
Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes,
conhecido como PB1 já foi alvo de rebeliões. Em 2012, presidiários
atearam fogo em objetos durante uma rebelião que durou 18 horas.
Na
ação violenta, um detento ficou ferido com um tiro na cabeça e morreu.
Na época, a rebelião aconteceu também no PB2 e na penitenciária Flósculo
da Nóbrega, conhecido como presídio do Roger. O presídio ficou
totalmente destruído e cerca de 150 homens foram transferidos para que
unidade fosse restaurada. A suspeita é que a motivação dos detentos
tenha sido uma briga entre facções criminosas.
Ainda em 2012, um
relatório do Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB)
alegou relatos de maus tratos contra detentos, celas superlotadas e
sujas com fezes. Cerca de 80 detentos faziam greve de fome em protesto
por condições melhores dentro da unidade prisional.
Os presos
alegavam estar há meses sem tomar banho e sem banho de Sol. Fotos
mostravam homens dormindo amontoados e sem roupas. O Governo do Estado
justificou situação e alegou que alojamento precário dos detentos
acontecia em ‘caráter emergencial’ devido à descoberta de um túnel em um
dos pavilhões.
Em 2014, a tentativa de fuga de três homens
resultou em mais uma confusão no complexo. Duas salas foram incendiadas
pelos detentos, que foram detidos em seguida.
Túnel dentro de cela
Em
maio deste ano, agentes penitenciários encontraram outro túnel com
cerca de 30 centímetros que seria utilizado para a fuga dos detentos ou
armazenagem de objetos.
O Complexo Penitenciário de Segurança
Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes abrange o PB1 e o PB2, em João
Pessoa, e é considerado o presídio mais seguro do estado.
MaisPB
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