Mulher é morta em praia do litoral de São Paulo por causa de seguro de vida de R$ 260 mil
A
jovem encontrada morta em uma praia em Mongaguá, no litoral de São
Paulo, estava grávida, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML). Os
patrões da garota, um homem de 47 anos e uma mulher de 41, estão
presos, suspeitos de terem matado a jovem para receber R$ 260 mil de
seguro de vida. O autor do crime afirma ser o pai do bebê.
A jovem
foi achada morta, com sinais de afogamento, em uma praia da cidade. Na
última sexta-feira (17), a polícia cumpriu o mandado de prisão
preventiva dos suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, Eles
descobriram que os suspeitos, que se identificavam como padrinhos da
vítima, eram patrões de Atyla, sendo a mulher a única beneficiária do
seguro de vida da jovem.
Segundo laudo emitido pelo Instituto
Médico Legal, Atyla estava grávida de, aproximadamente, três meses
quando foi assassinada. Durante depoimento, o homem preso afirmou que
teve várias relações sexuais com a garota e admitiu ser o pai do bebê
que estava sendo gestado pela jovem no momento do crime.
De acordo
com a polícia, como argumento para ter mantido relações sexuais com a
vítima, o homem alegou que a esposa não poderia ter filhos, e que Atyla,
que morava fora do Estado, foi convidada para trabalhar com os
suspeitos e aceitou engravidar para dar a criança ao casal como uma
forma de agradecimento pela oportunidade.
Segundo apurado pelo G1,
a polícia teve acesso ao seguro de Atyla, que tinha valor estimado em
R$ 260 mil em caso de morte acidental e foi feito pelos próprios
patrões. A única beneficiária, porém, era a mulher. Por essa razão,
ainda de acordo com as investigações, o casal tentou simular um
afogamento para que ambos pudessem ficar com o dinheiro.
G1
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