Menos mdiador, mais candidato: O Debate da TV Arapuan e o modelo paradigmático

Nem
vencedores e nem vencidos. O debate da TV Arapuan mostrou uma balança
equilibrada entre os candidatos, com alguns pontos altos e baixos de
todos.
José Maranhão, o mais tarimbado em confrontos eleitorais,
foi ousado nas abordagens e demonstrou vitalidade, embora não tenha
vencido o desafio de apresentar algo novo além de sua já conhecida e
vendida “experiência”.
João Azevedo evoluiu, a julgar pelas
entrevistas anteriores. Demonstrou segurança, domínio de causa e
conhecimento dos assuntos que abordou ou fora provocado, com destaque
para página de recursos hídricos, sua praia. Só precisa dá mais alma e
vida no conteúdo do que expõe.
Lucélio Cartaxo surpreendeu. Havia
muitas dúvidas, inclusive internamente no seu grupo politico, quanto ao
seu desempenho. Ele está com um discurso na ponta da língua. Carece
ainda passar ao público mais conhecimento sobre o Estado e seus
problemas e apresentar uma ideia ou projeto mais impactante, sobretudo,
que contemple as regiões para além de João Pessoa e Campina Grande.
Tárcio
Teixeira é bom de verbo, tem retórica fluída, é instigante e
provocativo e é presença indispensável em qualquer debate daqui em
diante. Falta-lhe, entretanto, mais do que o dedo em riste. O eleitor
quer mais dele, uma proposta convincente, por exemplo. Tárcio tem
capacidade para corresponder a essa expectativa.
Foi uma boa
estreia para todos. Mas, até entre os divergentes num ponto todos
concordam: o modelo do debate apresentado pelo Sistema Arapuan foi um
capítulo à parte. Menos mediador, mais candidato. Um confronto direto ao
máximo que apresentou os candidatos como eles são. Ou como não deveriam
ser.
MaisPB - Por Heron Cid
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