Michel Temer proibiu a primeira-dama, Marcela Temer, de fornecer entrevistas à imprensa
O que levou o presidente Temer a proibir terminantemente que a primeira-dama concedesse entrevistas aos jornalistas?
No momento em que a sociedade mundial
atravessa o fenômeno da globalização como nunca antes havia ocorrido (no
Brasil inclusive), o mínimo que se espera é que as mulheres passem a
ocupar funções cada vez mais importantes e decisivas no contexto do
grupo em que se inserem, podendo ser desde uma pequena comunidade, a uma
nação, ou ainda a frente de organismos internacionais. Inclusive alguns
dos principais líderes mundiais cogitaram em ver uma mulher presidindo
da ONU – Organização das Nações Unidas. Por outro lado, o Brasil parece
estar indo na contramão dessa realidade mundial, pois conforme
informações veiculadas em 8 de janeiro pelo jornalista Lauro Jardim, do
jornal “O Globo”, o presidente Michel Temer proibiu terminantemente que a sua jovem esposa Marcela conceda entrevistas de qualquer tipo.
Vale frisar que esse fato não tinha
ocorrido desde quando ele assumiu o cargo no Planalto Central após o
impeachment de Dilma Rousseff.
Muitos
observadores e críticos da política nacional estão cogitando sobre qual
é o verdadeiro motivo para tal tomada de decisão da parte de Temer, mas
o fato é que Jardim escreveu textualmente o seguinte sobre essa
situação atípica: “por enquanto, qualquer declaração dela será por meio
de assessores”. O mais curioso é que essa imposição de postura ocorre
depois que a 1ª dama foi capa da conhecida revista “Veja”, que anunciava
a “agenda nacional” de Marcela, com compromissos que deveriam ter
início já a partir do mês de janeiro deste ano.
A fim de que todos possam compreender
melhor o papel de uma primeira-dama no acompanhamento do exercício
político do marido, o presidente de um país, Geraldo Tadeu Monteiro,
renomado cientista político e diretor do Iuperj – Instituto
Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, destacou que essa função é
simplesmente protocolar, uma vez que não tem um objetivo específico
definido oficialmente pela lei.
Monteiro complementa explicando que a
primeira-dama deve ser preparada, por exemplo, na arte de recepcionar de
forma diplomática e protocolar uma outra primeira-dama oriunda de uma
nação estrangeira, apresentando o Palácio do Planalto e suas
dependências.
Entretanto, como tudo o que está
acontecendo neste período de política nacional enlameada pela corrupção
de norte a sul do país e um quadro econômico extremamente complicado,
qualquer movimentação, principalmente se a tomada de decisões vier do
Planalto, acaba gerando especulações, críticas severas e o temor de algo
ainda de pior possa acontecer se Marcela Temer abrir a boca, conforme a notícia do último domingo de Lauro Jardim.
Fonte: br.blastingnews.com
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