Justiça determina soltura de suspeito de envolvimento na morte de uma jovem após carona
Justiça
determinou a soltura de um dos homens presos suspeitos no envolvimento
do assassinato da jovem Kelly Cadamuro, em novembro do ano passado.
A
vítima foi morta após oferecer carona, de São José do Rio Preto (SP),
cidade onde morava, até Itapagipe (MG), em grupo de WhatsApp para o
criminoso.
Wander Luís Cunha foi preso em São José do Rio Preto
dias depois do crime. Ele é acusado de receptar os pertences roubados de
Kelly. O suspeito de matar a jovem, Jonathan Pereira Prado, continua
preso, assim como Daniel Teodoro da Silva, acusado também de receptação.
A
soltura do suspeito foi determinada na segunda-feira (13), mas
divulgada apenas nesta sexta-feira (17). Ele estava preso na cadeia de
Andradina (SP) e a liberdade foi concedida por ter passado o tempo da
prisão preventiva. O defesa do suspeito entrou com pedido de soltura no
dia 9 de agosto.
“Foi solto por excesso de prazo, o período da
pena dele já fazia jus de responder em liberdade provisória. Está preso
há 10 meses e ele responde por receptação. A pena máxima é de seis anos,
como ele não deverá pegar a pena máxima, como passou um sexto da pena,
ele foi solto”, afirma o advogado da família de Kelly Cadamuro, Jorge
Argemiro, em entrevista ao G1.
A Justiça
realizou uma audiência em junho, quando ouviu o principal suspeito. O
prazo para sair a sentença seria de 30 dias, mas ainda não foi definida.
No começo deste mês, outras testemunhas foram ouvidas no fórum de Rio
Preto.
Entenda o caso
Kelly Cadamuro era estudante de
radiologia e desapareceu no dia 1º de novembro do ano passado depois de
sair de Rio Preto com destino a Itapagipe, para encontrar com o
namorado, de 28 anos.
Os familiares da vítima relataram que ela
participava de um grupo de carona e tinha combinado de levar um casal
para a cidade mineira. Mas, no momento da viagem, o suspeito Jonathan
disse que a namorada desistiu e iria apenas ele.
O circuito
de segurança de uma praça de pedágio registrou imagens da jovem
passando pelo local dirigindo. Mais tarde, o carro retorna, mas é o
homem quem aparece ao volante.
A polícia encontrou o carro da
jovem abandonado e sem as quatro rodas, o rádio e o estepe em uma
estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP).
Em
depoimento à polícia, Jonathan admitiu ter feito uso do aplicativo para
armar o crime e que esperou chegar até um trecho sem movimento da
rodovia para pedir que a motorista parasse o carro para ele urinar. A
vítima estacionou e ele começou a dar socos no rosto dela.
O
corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e
Frutal (MG), sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A declaração
de óbito apontou que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.
G1
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