Juiz Marcelo Bretas troca prisão domiciliar de Adriana Ancelmo por tornozeleira eletrônica
O
juiz Marcelo Bretas, da 7º Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro,
substituiu a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, ex-primeira dama do
estado, pelo uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar
nos finais de semana.
Segundo informação publicada pelo colunista
Lauro Jardim, do Jornal O Globo, e confirmada pela TV Globo, o juiz
atendeu a um pedido do Ministério Público Federal.
Com a decisão,
as medidas cautelares de recolhimento domiciliar integral, que incluía a
não instalação de linha telefônica na residência de Adriana e o
impedimento de acesso à internet, foram suspensas.
A partir de
agora, a ex-primeira dama pode sair de casa durante a semana, inclusive
para trabalhar, usando a tornozeleira eletrônica. No entanto, ela
precisa estar em casa entre 20h e 6h e também nos feriados e fins de
semana. De acordo com Bretas, as medidas cautelares não mais se
justificam.
Em fevereiro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça
(STJ) havia decidido por 3 votos a 1, manter a ex-primeira-dama do Rio
de Janeiro Adriana Ancelmo em prisão domiciliar.
Na época, no
pedido para derrubar a prisão preventiva, a defesa alegou que Adriana
Ancelmo tem dois filhos, de 11 e 15 anos. A mulher do ex-governador do
Rio Sérgio Cabral foi condenada a 36 anos de prisão em primeira
instância.
Em nota, a defesa da ex-primeira dama disse que ainda não teve acesso à decisão.
Condenada por lavagem de dinheiro e organização criminosa
Em
dezembro do ano passado, o juiz Marcelo Bretas condenou a ex-primeira
dama a oito anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. Em
setembro, Adriana foi condenada por participação em organização
criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somam 18 anos e três anos
de prisão. O juiz também condenou a ex-primeira-dama a oito anos de
prisão por lavagem de dinheiro.
Adriana Ancelmo foi presa em
dezembro num desdobramento da Operação Calicute. Em março, saiu do
presídio e passou a cumprir a pena em prisão domiciliar – sem acesso à
internet e telefone.
Adriana responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
G1
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