Traição pode ter motivado guerra entre tráfico e milícia no Rio se Janeiro
Os
tiroteios constantes entre traficantes e milicianos e a disputa
territorial pela favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio,
podem ter sido motivados pela saída de traficantes de drogas da facção
que domina a região para entrar em um grupo de milicianos comandado por
Wellington da Silva Braga, o Ecko. Na terça-feira (31), mais uma pessoa
foi morta nos confrontos.
O
traficante Hevelton Nascimento Júnior, conhecido como Bad Boy, teria
trocado de lado, seguindo o antigo líder da facção no Rola, conhecido
como Sonic, ter deixado a favela com enorme quantidade de armas e
dinheiro.
Nesta
terça-feira, equipes do 27º BPM entraram na comunidade e encontraram
Bad Boy morto na Rua Jaú. Ele estava com diversas marcas de tiros e uma
granada com pino ainda próxima ao corpo.
Homens
do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Ações com
Cães (BAC) da Polícia Militar fazem uma operação desde as 5h30 nas
comunidades de Antares e do Rola. A região viveu mais uma madrugada de
trocas de tiros entre milicianos e traficantes.
Até 11h, PMs apreenderam drogas na comunidade de Antares. Não há informações sobre presos nesta quarta.
O
BRT chegou a interromper mais uma vez a Linha 17, ônibus alimentador
que atende os passageiros da Avenida Cesário de Melo, por causa das
trocas de tiros. O serviço foi retomado às 4h. A mesma rotina de
interrupções tem se repetido nos últimos dois dias.
Este
é o sexto dia de confrontos na região. Das cinco pessoas presas até o
momento, quatro são policiais militares. Eles são suspeitos de facilitar
a ação dos milicianos.
G1
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