Helicóptero cai e mata duas pessoas em Minas Gerais na noite deste sábado
(Foto: Sabrina Carvalho) |
Duas
pessoas morreram na queda de um helicóptero na noite deste sábado (16),
próximo ao município de Espírito Santo do Dourado (MG), às margens da
rodovia MG-179.
A cidade faz divisa com Pouso Alegre, no sul do
estado, e fica a cerca de 430 km da capital, Belo Horizonte. Segundo o
Corpo de Bombeiros, não há registro de sobreviventes.
Moradores
notaram que o helicóptero pegou fogo na parte posterior ainda durante o
voo e explodiu ao bater em um barranco. A aeronave pegou fogo, e o
incêndio se espalhou pela mata.
O fogo se alastrou por uma área de
pasto de difícil acesso, e os destroços se espalharam por 250 metros.
Os bombeiros foram acionados por volta das 19h40 e ainda buscam as
vítimas, trabalho que seguirá pela madrugada.
Segundo os
bombeiros, o plano de voo do helicóptero continha quatro pessoas a
bordo, mas, segundo familiares, duas teriam desembarcado previamente. Os
bombeiros, porém, não confirmam o número de vítimas devido à destruição
completa da aeronave e de seu entorno.
Peritos já estão no local
para fazer a identificação das vítimas. Pela manhã, agentes do Cenipa
(Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) de São
Paulo irão ao local para iniciar a investigação das causas do acidente.
A
Central de Controle de Tráfego de Brasília identificou que o
helicóptero sumiu do radar no momento da queda. A aeronave partiu de
Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, com destino ao
aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Ao que tudo indica, o
acidente foi ocasionado por falhas no equipamento. O último contato do
piloto foi informando problemas mecânicos e dificuldade para pouso.
Logo após declarar emergência, ele reportou que estava caindo e desapareceu do radar.
O
helicóptero está registrado em nome do banco Bradesco (devido ao
leasing da aeronave), mas era operado por uma empresa do grupo Bauminas,
de produtos químicos e mineração.
A aeronave, de modelo A109S foi
fabricada em 2010. Apesar da aparente pane, ela tinha certificado de
aeronavegabilidade com validade até 2022. A Inspeção Anual de Manutenção
venceria no próximo mês.
Folha de São Paulo
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