Protestos de caminhoneiros afetam entregas dos Correios
Em
razão da paralisação dos caminhoneiros, os Correios suspenderam
temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados
(Sedex 10, 12 e Hoje). Em comunicado, a estatal informou ainda que a
paralisação também tem gerado “forte impacto” e atrasos nas operações da
empresa em todo o país.
“Tendo em vista comprometer a
distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos
serviços Sedex e PAC [entrega não expressa], bem como das
correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve”, destacou a
empresa.
A operação dos Correios envolvem mais de 25 mil
veículos, 1.500 linhas terrestres e 11 linhas aéreas que circulam pelo
país de norte a sul. A empresa informa entregar mensalmente cerca de
meio bilhão de objetos postais, dentre eles, 25 milhões de encomendas.
“Os
Correios estão acompanhando os índices operacionais de qualidade de
toda essa cadeia logística e, tão logo a situação do tráfego nas
rodovias retorne à normalidade, a empresa reforçará os processos
operacionais para minimizar os impactos à população”, acrescentou o
comunicado.
Caminhoneiros voltaram a bloquear rodovias pelo país
nesta terça-feira, pelo 3º dia seguido contra o aumento no preço dos
combustíveis. A Petrobras anunciou na véspera que a política de reajuste
dos preços não mudará.
Já o governo anunciou que eliminará a Cide
(tributo) que incide sobre o diesel quando o Congresso Nacional aprovar
o projeto da reoneração da folha de pagamentos. Se o projeto de
reoneração for aprovado, o Legislativo fará, na prática, com que haja
aumento nas receitas da União, que, em troca, cortará o tributo
incidente sobre o diesel.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a alíquota atual da Cide sobre o diesel representa menos de R$ 0,05 por litro.
G1
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