Michel Temer, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira divulgam nota pedindo o fim das paralisações
O
presidentes da República, Michel Temer, da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE),
divulgaram nota conjunta em que conclamam os caminhoneiros a voltarem ao
trabalho. A nota foi divulgada na tarde desta terça-feira (29) pela
assessoria do Palácio do Planalto.
“Em face do acordo firmado para
pôr fim à greve dos caminhoneiros, que tiveram as suas reivindicações
acolhidas, os presidentes da República, Michel Temer, do Senado Federal,
Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, conclamam
todos os envolvidos nas manifestações a retornarem ao trabalho e
propiciar normalidade à vida de todos os brasileiros”, diz a nota.
Na
última quinta-feira (24) o governo fechou acordo com parte das
entidades representantes dos caminhoneiros. Foram acordados 12 itens,
entre eles a redução do preço do diesel em 10% nas refinarias por 30
dias.
Mesmo após esse acordo, os caminhoneiros continuaram a
paralisação. No último domingo (27), Temer voltou a negociar com a
categoria e acertou uma queda de R$ 0,46 no valor do combustível
nas bombas por 60 dias.
O acordo firmado no domingo, e anunciado
por Temer em um pronunciamento no mesmo dia, também estabelece o fim da
cobrança de pedágio para caminhões que trafegarem com eixo suspenso em
todo território nacional. Mas uma das principais reivindicações da
categoria é a isenção do PIS/Cofins sobre o óleo diesel, que ainda segue
em discussão no Congresso.
A nota afirma que Executivo e
Legislativo se comprometem a “aprovar e colocar em prática, no menor
tempo possível, todos os itens do acordo”.
Temer, Eunício e Maia
também falam na “necessidade de abastecer todos os setores da economia” e
pedem que a manifestação não adote tom político.
“Importante
ainda evitar que, tendo alcançado seus objetivos, esse movimento venha a
ser usado com objetivos políticos. Temos certeza de que o desejo de
toda família brasileira é garantir a normalidade do abastecimento e
assegurar a retomada da economia”.
Agência Brasil
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