Kennedy: tragédia em São Paulo é usada para criminalizar movimentos sociais
O jornalista Kennedy Alencar criticou na noite dessa
terça-feria, 1º, o discurso de autoridades que usam o desabamento e
incêndio do Edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo, para
criminalizar os movimentos sociais; "A demonização de movimentos sociais
é uma prática antiga no Brasil, sobretudo de autoridades públicas que
se omitem e desejam empurrar e minimizar responsabilidades, como a de
fiscalizar e impedir ocupações de risco", afirma; "Essa tragédia é
responsabilidade do poder público, que não agiu a tempo de evitá-la".
247 - O jornalista Kennedy
Alencar criticou na noite dessa terça-feria, 1º, o discurso de
autoridades que usam o desabamento e incêndio do Edifício Wilton Paes de
Almeida, em São Paulo, para criminalizar os movimentos sociais.
"Se o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, diz
que havia temor de uma tragédia no prédio, isso mostra que autoridades
públicas falharam e deveriam ser responsabilizadas. Se o ex-prefeito
João Doria diz que uma facção criminosa era responsável por parte da
invasão, ele deveria ter agido para resolver o problema", diz Kennedy.
"É muito grave uma acusação que vincula movimentos
sociais ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Integrantes da prefeitura
não confirmaram as palavras do antecessor de Bruno Covas. Além de
leviandade e imprudência, falar isso agora é evidência de omissão em
relação ao tempo em que Doria comandou a Prefeitura de São Paulo. Essa
tragédia é responsabilidade do poder público, que não agiu a tempo de
evitá-la. A Defesa Civil da prefeitura, por exemplo, chegou a fazer
vistoria no prédio e disse que não havia risco estrutural. Errou feio e
tem responsabilidade", afirma o jornalista.
"A demonização de movimentos sociais é uma prática
antiga no Brasil, sobretudo de autoridades públicas que se omitem e
desejam empurrar e minimizar responsabilidades, como a de fiscalizar e
impedir ocupações de risco", acrescenta.
Leia o texto na íntegra no Blog do Kennedy.
Brasil 247
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