Apesar da posição de vantagem nas pesquisas, Luciano e Romero não toparam o embate
Resta à Oposição recorrer ao nítido improviso e a prospectar candidatos que são alçados ao quadro eleitoral pela incômoda constatação da falta de candidatos |
O Blog já havia pontuado em artigo os riscos e perigos que a Oposição flertava pela sequência de desentendimentos e despedaçamento da unidade propalada.
Erros que levaram os dois mais competitivos candidatos (Luciano
Cartaxo e Romero Rodrigues ) a desistirem de uma disputa que chegou a
prenunciar franco favoritismo dos adversários do governador Ricardo
Coutinho.
Sem Luciano e Romero no páreo, dois nomes com discursos de gestão
prontos, restou à Oposição estudar e recorrer ao nítido improviso e a
prospectar candidatos que são alçados ao quadro eleitoral pela incômoda
constatação da falta de candidatos.
É o que pesa a partir de agora nos ombros de Lucélio Cartaxo e Pedro Cunha Lima, as alternativas em debate.
Ambos representam uma oxigenação política, têm experiências pontuais,
um como executivo e candidato ao senado, o o outro com desempenho em
franca ascensão no parlamento nacional.
Mas é o suficiente para arrebatar o eleitor e encantar as massas,
diante da candidatura ungida pelo governador Ricardo Coutinho, sentado
no Palácio da Redenção, com todo o ‘diferencial’ do que isso representa,
e comandando as alianças e enfrentamento político?
Mergulhada numa Torre de Babel, dispersa por muitas línguas e credos,
a Oposição tem um duro deserto a atravessar até as convenções, em julho
próximo.
O primeiro desafio é responder a uma singela e inquietante indagação:
se o governo ou modelo de gestão de Ricardo Coutinho é tão ruim, como
pregam vorazmente seus líderes, por que os principais candidatos –
apesar da posição de vantagem nas pesquisas – não toparam o embate.
MaisPB - Por Heron Cid
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