Anatel mantém ligações gratuitas a partir de orelhões da Oi na Paraíba e outros 11 estados
Os
consumidores paraibanos poderão continuar fazendo ligações locais e de
longa distância nacionais de forma gratuita a partir de orelhões da Oi.
As chamadas para telefones fixos e celulares não serão cobradas durante
os próximos seis meses. O prazo irá até o dia 30 de setembro.
Além
da Paraíba, outros 11 estados estão inclusos na medida que representa
a continuidade de uma punição aplicada pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) à Oi em outubro de 2017.
Uma
fiscalização realizada em agosto do mesmo ano pela agência
reguladora verificou, nesses estados, que o nível de orelhões em
condições de operação não atingiu os patamares determinados pela Anatel.
A
agência determinou a liberação das ligações locais e nacionais de longa
distância em 15 estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará,
Espirito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande
do Norte, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. A punição começou a valer
no dia 1º de outubro e seguiu em vigor até 30 de março.
A
liberação para as ligações permanecerá nesses estados, à exceção dos
estados do Espírito Santo, de Santa Catarina e de Sergipe. Nestas
unidades, desde ontem (1°), as chamadas originadas de orelhões podem ser
cobradas pela prestadora, uma vez que a Oi alcançou o patamar mínimo de
aparelhos em operação exigidos.
A disponibilidade dos orelhões
deve ser de, no mínimo 90%, em todos os estados, e de, no mínimo, 95%,
nas localidades atendidas somente por orelhões. A punição adotada
considerou os percentuais de disponibilidade de orelhões da Oi avaliados
no final de fevereiro.
“A agência
também estabeleceu que uma nova aferição das condições de
disponibilidade dos aparelhos deve ocorrer em 31/08. A nova medição
indicará os estados em condição de gratuidade para o período de
01/10/2018 a 31/03/2019”, explicou a Anatel.
A Oi já foi punida em
2015 por não ter alcançados os patamares mínimos de operações exigidos
pela Anatel. Na época, as ligações feitas a partir de seus orelhões
também não foram cobradas.
Agência Brasil

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