Ricardo Coutinho defende guarda particular para ex-governadores e ataca Cássio
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| Governador Ricardo Coutinho - (Foto: Albemar Santos/MaisPB) |
O
silêncio do governador Ricardo Coutinho (PSB) sobre a criação de uma
guarda formada por policiais militares para fazer a segurança de
ex-governadores foi quebrado nesta quinta-feira (05). Coutinho defendeu a
legitimidade da segurança particular, fez ataques e relacionou o caso
ao atentado sofrido pelo ex-governador Tarcísio Burity.
“Talvez se
o ex-governador Tarcísio Burity tivesse um segurança não teria sofrido o
atentado que sofreu”, disse o governador. Alvo de intensas críticas
após a criação da guarda ser publicizada, o gestor mais uma vez culpou a
imprensa e o senador Cássio Cunha Lima por uma “criação midiática”.
“Determinados
governantes que fizeram críticas nunca tiveram problema com segurança
porque sempre compactuaram com a bandidagem seja de colarinho branco.
Observem o que está acontecendo na Região Metropolitana de João Pessoa,
todo mundo que caiu é ligado a eles, aparecia de braço dado com Cássio”,
disse.
Segundo ele, mesmo a lei estabelecendo que a guarda será
formada por três policiais militares, apenas um atuaria diariamente na
segurança do ex-governador, caso fosse reivindicado. “O que é justo,
para quem tomada medidas fortes, como eu, e que eles deveriam ter
tomados”, afirmou.
A guarda foi criada às vésperas de Coutinho
anunciar se permanece ou deixa o Governo para disputar uma vaga no
Senado. A mudança na lei ocorreu por meio de uma emenda apresentada pelo
então deputado Hervázio Bezerra. De acordo com a Oposição, a proposta
não tramitou pelas Comissões da Assembleia Legislativa. Também não há
registros na Casa sobre a votação, que ocorreu no dia do apagão que
atingiu o Norte e Nordeste, no dia 21 de março.
A lei foi
sancionada somente na edição do Diário Oficial do Estado de 31 de março,
divulgado apenas nessa quarta-feira (04). O governador se negou a falar
sobre o assunto ontem e repreendeu perguntas sobre o tema durante
inauguração do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires. O líder da
Oposição, Bruno Cunha Lima, apresentará projeto para revogar a criação
da guarda.
MaisPB

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