Ricardo Coutinho afirma que encontro do PSB será ‘termômetro’ para decisão de permanecer no Governo ou renunciar ao mandato
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| Ricardo Coutinho em entrevista ao Rádio Verdade - (Foto: Wallison Bezerra) |
O
governador Ricardo Coutinho afirmou que o encontro estadual do PSB,
programado para esta quinta-feira (5), será um termômetro para sua
decisão em permanecer no Governo ou renunciar ao mandato. Ao Rádio
Verdade, da Arapuan FM, o socialista revelou ter aproveitado o final de
semana para refletir e conversar com aliados sobre o assunto, o que deve
ocorrer também na madrugada de amanhã.
“Eu tenho que tomar uma
decisão, até porque não posso protelar, se pudesse o faria. Poderiam
abrir uma brechinha”, disse o governador, ressaltando que anuncia nesta
sexta-feira sua decisão.
Nesta quarta-feira (04) o Governo do
Estado inaugura o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires. O
governador Ricardo Coutinho garantiu segurança para o custeio, orçado em
R$ 9 milhões ao mês e fez críticas aos adversários políticos por terem
articulado junto ao Governo Federal a não liberação de empréstimos
solicitados.
“Equilibrei as finanças do Estado para ter direito a
empréstimo e não tive por minhas posições políticas”, avaliou o
governador. Ele citou nominalmente o senador Cássio Cunha Lima como
articulador para que os empréstimos não fosse liberados.
Para ele,
Cunha Lima tentou asfixiar a sua gestão. “O senador não deixou (liberar
empréstimos) porque tentou de todas as formas fechar as portas. Fazer
política miúda, política mesquinha achando que derrotaria o governo
asfixiando. Nós é que derrotamos porque um estado desse tamanho
conseguiu se superar e cumprir o roteiro que a gente tinha determinado.
Nos negaram empréstimos, tiraram dinheiro como tiraram do Viaduto do
Geisel”
Ao fazer um balanço da sua gestão, o governador afirmou
que gostaria de ter avançado mais na área da saúde. Somente no Hospital
Metropolitano o Governo investiu R$ 136 milhões. Além disso, o
governador anunciou que será inaugurado brevemente o Hospital de
Oncologia de Patos.
“Temos aberto um processo de contratação de
pessoal, mas houve questionamento por parte do TCE”, explicou,
ressaltando que também neste caso o custeio da unidade hospitalar está
garantido.
MaisPB

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