Família de policial civil assassinado no Vale do Piancó, na Paraíba, nega participação de parentes no crime
A
família do agente da Polícia Civil, Jorge Leonardo, assassinado a tiros
no último dia 9, na zona rural de Piancó, no Sertão paraibano, negou
através de uma nota divulgada nesta segunda-feira (26) a participação de
parentes da vítima no crime.
De acordo com o texto, a acusação de
que os parentes da vítima seriam os supostos executores e idealizadores
da ação, se trata de um equívoco do mesmo modo que a existência de uma
possível disputa de herança que, segundo os familiares, nunca ocorreu.
Além
disso, a nota informou que J. Cláudio, acusado de ser o executor do
crime, não possuía parentesco com o policial civil e que o engano teria
ocorrido porque o criminoso era sobrinho de Francisco Francinaldo,
apontado como um dos planejadores do homicídio.
Ainda segundo a
família, Jorge Leonardo de Oliveira, de 59 anos, trabalhava como
motorista da Superintendência da Polícia Civil de Itaporanga e não como
motorista do rabecão, como foi divulgado pela polícia. Ele foi
assassinado quando parou o carro em seu sítio e foi abordado por um
homem encapuzado que atirou com uma espingarda calibre 12.
A
principal suspeita é de que ele tenha sido vítima de uma emboscada
quando ia para a feira na cidade. À noite, os suspeitos do homicídio
foram presos e o superintendente da Polícia Civil na Paraíba, João
Alves, revelou que, entre os suspeitos, estaria um primo da vítima e o
motivo do crime seria a disputa por um terreno.
Confira a nota abaixo:
Em
nome da Família Leonardo (Careca), venho a público agradecer à Polícia
Civil do Estado da Paraíba, que auxiliada pela Polícia Militar,
elucidaram em menos de 24 horas, a autoria do brutal assassinato do
nosso amado e insubstituível Jorge Leonardo. Por meio da tecnologia,
experiência, precisão e brilhantismo dos seus integrantes, efetuaram a
prisão em flagrante dos possíveis responsáveis, que agora indiciados,
serão processados e julgados pela Justiça dos Homens.
Apesar
do alento de que esse crime não integrará a lista da impunidade, nada,
nem ninguém trará de volta àquele que era um pai, irmão, companheiro,
tio, profissional, amigo, entre outros adjetivos positivos que detinha,
para o seio da sua família e para o meio da sociedade piancoense que
muito o estimava. Ele ainda vive na nossa memória e nos nossos corações.
E a Justiça Divina, que além de ser infalível, repugna e condena a
aclamada Lei do “olho por olho, dente por dente”, trará aos injustos a
sua paga pela transgressão à Lei Divina cometida. Nós cremos.
Também
venho a público esclarecer que o acusado de ser o executor do crime,
identificado como J. Cláudio, ao contrário das notícias propagadas na
internet, não possuía parentesco próximo com Jorge Leonardo. A distorção
das informações, provavelmente se deu ao fato de que o suposto executor
(J. Cláudio) era sobrinho do possível mentor intelectual (Francisco
Francinaldo).
Quanto à divulgação da motivação do crime,
também esclarecemos que são inverídicas as informações de que existia
uma disputa por herança, até porque não existia um parentesco que
justificasse tal hipótese. No entanto, em respeito às outras
investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Judiciária, nos
abstemos de divulgar a real motivação desse crime odioso.
Agradecemos
ainda todas as manifestações de apoio a nossa família. O Mestre Jesus e
a Virgem Santíssima nos confortará nessa dor dilacerante.
Juliana Cavalcanti – MaisPB
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