Eleitor tem 15 dias para regularizar situação eleitoral e poder votar em 2018

Os
eleitores brasileiros têm até o dia 9 de maio para regularizar a
situação eleitoral e ficar apto a votar nas eleições deste ano. A data
corresponde ao último dia para emitir ou regularizar o título de
eleitor, mudar o local de votação e realizar o cadastramento biométrico
para votar com o uso da digital.
O prazo limite leva em conta a
determinação presente na Lei das Eleições (9.504/1997) de que “nenhum
requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido
dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição”. O primeiro turno do
pleito deste ano está marcado para o dia 7 de outubro.
As pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida também têm somente mais 15 dias
para solicitar atendimento especial no dia da eleição. Para os travestis
e transexuais que desejam incluir o nome social no título de eleitor, a
data também representa o prazo limite para fazer a solicitação.
O
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) alerta ainda que os adolescentes que
vão completar 16 anos entre maio e outubro e pretendem votar também têm
até 9 de maio para solicitar o título de eleitor.
O comparecimento
nas eleições é obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18
anos. O voto é facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e
adolescentes com idade entre 16 e 18 anos.
Recadastramento biométrico
A
Justiça Eleitoral afirma que terão seus títulos cancelados os eleitores
convocados para o recadastramento biométrico nos cerca de 2.800
municípios do País que ainda não comparecerem ao cartório eleitoral até o
dia 9 de maio.
No início do mês, o Secretário de Tecnologia da
Informação do TSE, Giuseppe Janino, afirmou ao Revista Brasil, da EBC,
que mais de 81 milhões de eleitores já fizeram o cadastro biométrico e
10 estados já completaram o cadastramento de seus eleitores.
Somente
no Estado de São Paulo, o cadastramento biométrico é obrigatório em 85
municípios, onde mais de 528 mil eleitores (16,17%) ainda não
regularizaram a situação eleitoral. Os casos mais preocupantes aparecem
nas cidades de Guarulhos e Sorocaba, que ainda precisam cadastrar a
biometria de, respetivamente, 227.725 (23,9%) e 95.635 (18,9%)
eleitores.
O cancelamento do título também é efetuado nos casos
dos eleitores que deixarem de votar ou justificar as ausências por três
eleições seguidas.
Ao ter o título cancelado, o eleitor fica
impossibilitado de se inscrever em concursos públicos, obter passaporte
ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial e obter
empréstimos em bancos estatais.
R7
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