Ministério Público do Trabalho pediu mais de R$ 100 milhões por trabalho escravo
O Ministério
Público do Trabalho (MPT) divulgou hoje (1º) uma nota informando ter
pedido R$ 100,5 milhões em indenizações ao longo de 2017, por dano moral
coletivo, em nove ações civis públicas resultantes da fiscalização do
trabalho escravo.
Segundo a instituição, no ano passado, foram
ajuizadas, ao todo, 103 ações civis públicas e firmados 217 termos de
ajustamento de conduta no período. No período foram encaminhadas, ao
MPT, 1.187 denúncias relacionadas a trabalho escravo.
De acordo
com o MPT, o número de ações civis públicas envolvendo trabalho escravo
cresceu nos últimos dois anos. Em 2016 foram registradas 93 ações e, em
2017, foram 103 – desse total, 70 ações (68%) estavam relacionadas a
trabalho degradante, o que, segundo o MPT, mostra a importância do
conceito moderno de trabalho escravo mais abrangente, de forma a
incluir, nesse crime, práticas como a de escravidão por dívidas.
O
levantamento aponta também que a modernização do conceito de trabalho
escravo apresentou bons resultados também quando relacionados aos termos
de ajustamento de conduta. Dos 217 termos firmados pelo MPT em 2017,
130 (60%) estavam relacionados a trabalho degradante.
Agência Brasil
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