Festa da virada em Copacabana, no Rio de Janeiro, reuniu 2,4 milhões de pessoas
Réveillon na Praia de Copacabana teve 17 minutos de queima de fogos
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Com 17 minutos de queima de fogos, turistas e
cariocas festejaram a virada do ano na Praia de Copacabana, zona sul do
Rio de Janeiro. De acordo com balanço divulgado pela prefeitura, 2,4
milhões de pessoas lotaram a orla. A estimativa inicial era de 3 milhões
de pessoas. As 25 toneladas de fogos multicoloridos foram disparadas de
11 balsas. Doze telões, dos quais dez espalhados pela orla e dois nas
laterais do palco, levaram para o público que estava mais distante
imagens da grande festa.
Na avaliação do presidente da Empresa de Turismo
do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, esse foi, "sem
sombra de dúvidas, o maior Réveillon de todos os tempos". Ele destacou a
participação do público não apenas em Copacabana, mas também nos outros
palcos da cidade. Alves comemorou a ocupação média de 97% nos hotéis da
capital fluminense, de acordo com a Associação da Indústria de Hotéis
do Rio de Janeiro (Abih-RJ).
O clima foi de festa e de comemoração com muitos
abraços, seguindo o tema escolhido para os festejos desse ano, baseado
na música Aquele Abraço, do cantor e compositor Gilberto Gil.
"Esse foi o Réveillon do abraço e essa imagem de
milhões de pessoas se abraçando foi um marco para a nossa cidade. Vai
entrar para a história. Estamos muito felizes de realizar esse grandioso
evento. Agora vamos estender essa festa até o dia 6 de janeiro, quando o
mesmo palco irá receber um encontro inédito entre as 13 baterias das
escolas de samba do Grupo Especial e os músicos da Orquestra Petrobras
Sinfônica. Vai ser histórico assim como a noite da virada", disse
Marcelo Alves.
A cantora Anitta se apresentou logo após a queima de
fogos, seguida pelas escolas de samba campeãs do carnaval de 2017:
Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Antes da virada, o público assistiu a apresentações
de músicos e bandas como Frejat, Cidade Negra, Belo, Ana Petkovic, Alex
Cohen e DJ Tucho no palco idealizado por Abel Gomes. Os atores André
Marques e André Marinho foram os mestres de cerimônia do evento.
A Riotur estima que o Rio de Janeiro tenha recebido
cerca de 910 mil turistas no período do Réveillon, que injetaram na
economia carioca R$ 2,3 bilhões.
Outras festas
O Réveillon 2017/2018 do Rio de Janeiro contou com
mais nove festas em pontos diversos da cidade. No Parque Madureira, na
zona norte, 35 mil pessoas assistiram a shows gratuitos de
Thiago Genthil, Vitinho, Belo e ao samba da Mangueira e do Império
Serrano. No Flamengo, zona sul, 350 mil pessoas festejaram a virada ao
som de Dani, Michael Sullivan, Grupo Revelação, além das escolas de
samba Salgueiro e São Clemente.
A Ilha do Governador, zona norte, recebeu 70 mil
pessoas, enquanto o Piscinão de Ramos contou com a presença de 45 mil
pessoas que celebraram a chegada de 2018 com o pagode, além de sambas da
Grande Rio e da Beija-Flor.
Também no Iapi da Penha, zona norte, a festa começou
com o conjunto Aeroporto e seguiu com ImaginaSamba e Imperatriz
Leopoldinense, atraindo 35 mil pessoas. A Ilha de Paquetá reuniu cerca
de 4 mil pessoas na festa organizada na praia da Moreninha.
Na Praia do Recôncavo, em Sepetiba, zona oeste, cerca
de 40 mil pessoas comemoraram a virada do ano. Em Pedra de Guaratiba,
também na zona oeste, a Rua Barros de Alarcão recebeu 10 mil pessoas. A
escola de samba Unidos de Vila Isabel encerrou a noite.
Na Barra da Tijuca, na zona oeste, houve a já tradicional queima de fogos com apoio da Abih-RJ.
Atendimentos médicos
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 657
atendimentos médicos nos quatro postos montados na orla de Copacabana
para atender o público na virada do ano. O número foi menor que no
Réveillon passado, quando foram realizados 860 atendimentos e feitas 58
remoções desde as 17h30 do dia 31 dezembro até o fechamento dos postos. O
esquema especial de assistência em saúde de ontem (31) começou também
às 17h30, encaminhando para hospitais da rede municipal 58 pessoas.
O primeiro bebê carioca nasceu de parto normal em São
Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, três minutos depois
do início da queima de fogos. Ele é do sexo feminino e recebeu o nome de
Alícia.
A assessoria de imprensa da secretaria informou ainda
que os quatro postos de atendimento foram montados na Praça do Lido e
nas ruas República do Peru, Santa Clara e Bolívar, consideradas áreas de
maior concentração de público. Os casos mais graves, que necessitaram
de remoção, receberam suporte de 30 ambulâncias de porte avançado e mais
nove de suporte básico.
Agência Brasil
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