terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Falsa comunicação de crime

Inquérito aponta que estudante de universidade de Curitiba inventou estupro

Características dos suspeitos, que geraram retrato falado, também foram inventadas, segundo a polícia - (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
De acordo com a Polícia Civil, uma jovem que denunciou ter sido vítima de um estupro, dentro da Universidade Positivo, em Curitiba, mentiu sobre o suposto crime. A conclusão consta no inquérito que investigou o caso, que teria acontecido em abril de 2017.
De acordo com a delegada Eliete Aparecida Kovalhuk, as suspeitas de que havia algo errado começaram a surgir durante a análise do celular da jovem, que estudava na universidade.
Na denúncia, a garota disse que tinha recebido mensagens de texto, pedindo que ela fosse assistir a uma palestra na instituição. Quando estava chegando ao local, teria sido abordada por dois homens, que a estupraram.
No entanto, a tal mensagem nunca existiu. “A perícia demonstrou isso. E a própria faculdade tinha informado que esse não era um procedimento comum”, explicou Eliete.
Além disso, a delegada contou que a jovem chegou a ser levada ao suposto local do crime, para uma reconstituição, mas os relatos dela eram inconsistentes.
Depois das suspeitas, a estudante foi novamente interrogada e acabou confessando que inventou a história. “Ela alegou motivos pessoais e emocionais. Também tinha uma questão financeira de fundo”, disse a delegada.
Retratos falados
A jovem chegou a fazer uma descrição à polícia sobre como seriam os dois homens que a teriam estuprado. A Polícia Civil divulgou os retratos falados deles.
Depois, com a descoberta de que a garota estava mentindo, ela foi novamente questionada pela polícia sobre quem seriam os homens, mas ela não respondeu.
Com a conclusão das investigações, a jovem será indiciada por falsa comunicação de crime. Caso seja condenada, poderá pegar de um a seis meses de prisão, além de um possível pagamento de multa.
G1

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