Presa, mulher do traficante Nem da Rocinha quer trabalhar para diminuir pena
Presa
há três meses na Penitenciária Nelson Hungria, no Complexo de Gericinó,
Danúbia de Souza Rangel quer trabalhar para reduzir a pena de 28 anos
de prisão à qual foi condenada.
Para isso, a mulher de Antônio
Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, pediu à Justiça transferência
para outra unidade prisional, a Penitenciária Talavera Bruce, também em
Bangu.
A secretaria de Administração Penitenciária (Seap), no
entanto, afirma que Danúbia já está na fila para conseguir trabalhar no
cárcere na Nelson Hungria, onde está atualmente.
Como é grande a
quantidade de presas que querem exercer algum ofício atrás das grades, é
preciso esperar por uma vaga. Enquanto isso, a mulher de Nem também
aguarda lugar na Talavera Bruce, para onde quer ir.
A Vara de
Execuções Penais (VEP) autorizou a transferência solicitada pela detenta
e determinou que a Seap defina se há possibilidade de realizá-la. A
pasta afirma que aguarda vaga.
Danúbia poderá ser selecionada para
trabalhar na faxina ou na padaria das unidades, por exemplo. A cada
três dias de trabalho, a mulher de Nem conseguirá abater um dia de pena.
“Ela
quer trabalhar. Está disposta a tudo. E essa é a orientação da defesa,
para que ela possa cumprir melhor a pena”, afirma o advogado Marcelo
Cruz.
Danúbia foi condenada pelos crimes de tráfico de drogas,
associação para o tráfico e corrupção ativa em março de 2016. Sua defesa
entrou com Recurso de Apelação Criminal no Superior Tribunal de Justiça
(STJ) para tentar reverter a condenação.
Os advogados fizeram
três pedidos subsidiários: anulação do processo, absolvição de Danúbia
ou diminuição de sua pena. O recurso ainda não foi julgado.
Danúbia
foi presa no dia 10 de outubro do ano passado, na Rua Carlos Magno, um
dos acessos ao Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.
Ela foi capturada quando deixava uma casa que alegou ser de uma amiga.
Extra
Nenhum comentário:
Postar um comentário