domingo, 21 de janeiro de 2018

'Antro de corrupção' do governo Temer

Caixa Econômica Federal é o tesouro preferido da roubalheira do presidente Michel Temer

Atrás da disputa de cargos de vice-presidentes da Caixa Econômica Federal após afastamento de 4 dentre 12, para investigações sobre ladroagens que teriam participados, há um fator que “passa batido” fora do mundo político de Brasília. Os partidos políticos engalfinham-se para nomear o presidente e os 12 vice-presidentes porque a Caixa Econômica Federal é um antro de corrupção.
Os diretores nomeados são “peças” fundamentais para prática de ladroagem, além de que os mesmos tem remunerações mais do que polpudas. É bom lembrar que as remunerações de diretores de instituições financeiras privadas são bem superiores do que as da estatais. No entanto, a diferença é que os diretores das instituições financeiras da área privada são remuneradas de acordo com a competência e lucros que trazem a ela. No caso dos diretores da Caixa Econômica Federal o ônus dos bons salários e os prejuízos causados pelos diretores recai sobre os contribuintes.
O Estadão divulgou as remunerações do presidente e dos 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal. O presidente recebe R$ 98.846,00 mensal e cada vice-presidente recebe mensalmente R$ 87.398,94. Todos recebem remuneração acima do teto de salário dos três poderes da República, fugindo a regra do “teto” para funcionário público.
É por estas “mamatas” que os políticos de carreira estão atrás destes cargos. Nem é preciso explicar o porquê os cargos das Instituições financeiras estatais, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, sempre estarem no rol de negociações para compor a base aliada. No caso específico do governo do presidente Temer, estes cargos são preenchidos com membros da quadrilha que se instalou no Palácio do Planalto. Mudou-se o presidente da República, mas as “ratazanas” são as mesmas da presidente afastada Dilma Rousseff.
Vamos lembrar que a Caixa Econômica Federal, cujos diretores são muito bem remunerados, financiou várias empresas que hoje estão hoje investigados pelas operações Lava Jato. Nem é preciso lembrar que JBS dos irmãos Batista e Recuperação Judicial bilionária como a da Sete Brasil e Oi Telecomunicações constam da lista de beneficiados da CEF.
Além de tudo a Caixa Econômica, no momento, encontra-se na sinuca do bico para tentar se enquadrar nas exigências do Banco Central do Brasil e do BIS. Atesta-se que os diretores nomeados “esbanjam-se” em “competência”.
Presidente Temer apregoa sempre: “Vamos avançar!”. Só poder ser para avançar no dinheiro do contribuinte!
Jornal do País com www.noticiasbrasilonline.com.br

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